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Os leoninos abusaram dos passes errados, numa atuação fraca. Foto: Stephan Eilert/Ceará.

O Sport não enfrentava um adversário da Série A desde o dia 2 de dezembro de 2018, quando foi rebaixado apesar da vitória sobre o Santos por 2 x 1. Foram mais de 15 meses até este domingo. Precisamente, foram 469 dias. Até o confronto contra o Ceará, no primeiro teste de forças visando o Brasileirão de 2020. E ficou constatado o óbvio, que falta muita coisa para o leão ser competitivo, para possibilitar o mínimo de confiança na luta pela permanência, o principal objetivo no ano.

Essa é uma visão mais à frente, com o presente na Copa do Nordeste, onde o time pernambucano tentava se manter na zona de classificação ao fim da 7ª rodada. A vitória do ABC no Maranhão, na noite de sábado, obrigou o Sport a pontuar no Castelão. O estádio vazio, após a decisão da justiça cearense visando o combate ao Coronavírus, “ajudou” o visitante. Ainda mais considerando que 20 mil ingressos haviam sido vendidos. E a vantagem no placar, após golaço de Marquinhos (passando por 2 adversários e finalizando mesmo cercado), abriu de vez o cenário. Entretanto, a falta de futebol uma hora cobraria o preço.

No 1T, mesmo em desvantagem, o Ceará teve mais posse de bola (54%) e chutou mais (6 x 3). Foi melhor. No 2T, essa superioridade no scout faria diferença no placar, à parte das nuances do futebol. Vejamos. Numa jogada de linha de fundo de Leandro Carvalho, o melhor em campo, Felipe Silva empurrou para o gol vazio – Polli saiu mal. Isso foi aos 13. Aos 16, outra saída equivocada de Polli, que cometeu pênalti. Ao menos o goleiro se redimiu e fez grande defesa na cobrança de Felipe. E o leão ainda teve a chance. Aos 19, Brocador perdeu um gol feito, mas foi derrubado por Luiz Otávio. Só que o camisa 9 também foi mal na penalidade, batendo o travessão. Num duelo de “Série A” não dá pra desperdiçar um momento desse.

Com o Sport mal na saída de bola e com o lado esquerdo completamente perdido (Cleberson, Sander e Mugni), o Ceará conseguiu tranquilizar o jogo e passou a chegar mais. Até virar aos 40, em outro pênalti. De novo pelo lado esquerdo da zaga leonina. O experiente Ricardinho fez o 2 x 1 que manteve o vozão no G4 do grupo B. E que tirou o leão do G4 do grupo A.

As contas do leão para a classificação
Com o revés, o Sport caiu para a 5ª posição. Tem os mesmos 9 pontos do ABC, o 4º colocado, mas está atrás no saldo (-1 x 0). Caso o ABC vença o eliminado CSA, em casa, o Sport precisará vencer o Confiança e tirar o saldo – além de ficar de olho no número de gols feitos (7 x 8). Ficou difícil.

Escalação do Ceará (melhores: 1 Leandro, 2 Ricardinho; pior: Sóbis)
Fernando Prass; Samuel Xavier, Luiz Otávio, Eduardo Brock e Bruno Pacheco; Fabinho, Ricardinho e Fernando Sobral (Mateus Gonçalves, intervalo); Felipe Silva (Wescley, 30/2T), Leandro Carvalho (Cristiano, 42/2T) e Rafael Sóbis. Técnico: Enderson Moreira

Escalação do Sport (piores: 1 Brocador, 2 Cleberson, 3 Rithely)
Luan Polli; Rafael, Cleberson, Adryelson e Sander; Willian Farias, Rithely (Bruninho, 41/2T) e Lucas Mugni; Marquinhos (Jonatan Gómez, 44/1T), Brocador (Elton, 30/2T) e Maxwell. Técnico: Daniel Paulista

Histórico geral de Ceará x Sport (todos os mandos)
57 jogos
26 vitórias rubro-negras (45,6%)
16 empates (28,0%)
15 vitórias alvinegras (26,3%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Fred Figueiroa, Lucas Liausu e Thiago Minhoca):

Abaixo, assista aos melhores momentos da partida, num vídeo do perfil da Copa do Nordeste.


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