A comemoração do gol que fechou o placar no Rio de Janeiro. Foto: Matheus Lima/Vasco.
Durante 30 minutos, o Sport fez uma boa partida em São Januário. Com marcação alta, pressionou a saída de do time do Vasco, cuja relação com a torcida estava tensa, e com a bola nos pés conseguiu boas tramas. No entanto, assim como aconteceu diante de São Paulo e Palmeiras, o rubro-negro finalizou poucas vezes na barra. Contra o Vasco, o volume ofensivo foi bem maior. Neste sábado, conseguiu finalizar 18 vezes! Número bem superior ao do mandante, que totalizou 10. Ocorre que a estatística não para aí. É preciso refiná-la.
Rubro-negro começou até melhor
Enquanto “dominou” a partida, na primeira hora, o Leão não conseguiu levar perigo de fato ao goleiro Léo Jardim. Rondou a área além do razoável. Faltou ser mais incisivo. No caso do Vasco, bastou uma bola, e para o jogador que todo mundo sabia que receberia essa bola. Numa cobrança falta, a bola pingou na área e o experiente Pablo Vegetti se aproveitou da zaga estática para abrir o placar. Uma chegada, um gol. Fatal.
O lance deixou o Sport mais afobado, como pode ser visto no lançamento de Sérgio Oliveira que gerou o contragolpe para outro gol do atacante argentino. Esse numa cabeçada, a sua especialidade. O VAR chegou a chamar o árbitro Wilton Pereira, que manteve a decisão. Eu achei falta, e na transmissão do SporTV também acharam. Dito isso, o zagueiro Lucas Cunha deveria ter atacado a jogada, pois foi passageiro no lance. A vantagem ampliada ainda no 1º tempo contrapõe o que foi o jogo. Só que não basta ter apenas organização, algo que o Leão realmente teve. É preciso, sobretudo numa Série A, ser eficaz.
Substituições pioraram bastante o time
O Sport investiu bastante dinheiro na montagem do elenco de 2025, mas o perfil “arame liso” foi a tônica nesta terceira rodada. Enquanto o Vasco finalizou 6 vezes no alvo, com 60% de aproveitamento, o Sport só teve 2 chutes certos, o que significa um aproveitamento de apenas 11%. É difícil competir assim. Inclusive, o único gol do time de Pepa foi um gol contra no início do 2º tempo. Depois, quando Lucas Limas cansou, as mudanças arrefeceram a reação. As trocas pioraram o Sport, principalmente as entradas de Fabricio e Romarinho. Recuperado, Atencio estava no banco, mas não foi acionado.
No fim, num contra-ataque de lateral, o prata da casa Rayan definiu o 3 x 1 a favor do Vasco, que somou a segunda vitória em casa na Série A. Quanto ao Sport, foi a segunda derrota seguida. Dos 9 pontos disputados, somou 1 e permanece na zona de rebaixamento no início de uma longa caminhada, que será feita de partidas duríssimas e duelos mais acessíveis. Após três jogos acima da média, tende a ter uma disputa equilibrada contra o Bragantino na quarta-feira. Para obter a primeira vitória, porém, precisará ir além da organização no meio-campo. Precisará ter efetividade no ataque, algo que, por enquanto, parece distante.
Escalação do Vasco, 3 (melhor: Vegetti)
Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Lucas Freitas e Lucas Piton; Hugo Moura, Tchê Tchê (Jair) e Philippe Coutinho (Payet); Garré (Adson), Nuno Moreira (Alex Teixeira) e Vegetti (Rayan). Técnico: Fábio Carille
Escalação do Sport, 1 (melhor: Sergio; piores: Lucas Cunha, Romarinho e Fabricio)
Caíque França; Hereda, João Silva, Lucas Cunha (Romarinho) e Chico; Christian Rivera, Du Queiroz (Fabricio Domínguez) e Sérgio Oliveira; Lucas Lima (Lenny Lobato), Chrystian Barletta e Pablo (Arthur Sousa). Técnico: Pepa
Histórico geral de Vasco x Sport
47 jogos (todos os mandos)
12 vitórias rubro-negras (25,5%)
16 empates (34,0%)
19 vitórias cariocas (40,4%)
Série A: 30 jogos, com 7V do Sport, 8E e 15V do Vasco
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Assista ao gol que abriu a vitória vascaína na noite deste sábado.
O primeiro gol do Pirata na partida desta noite ☠️⚽️#VascoDaGama pic.twitter.com/ANluTYaXjr
— Vasco da Gama (@VascodaGama) April 13, 2025