O patch oficial da competição, que utilizado pelos dez clubes nos 51 jogos programados.
Após quatro anos, o Campeonato Pernambucano volta a ter um patrocinador atrelado ao nome oficial da competição, num modelo de negócio chamado “naming rights”. A FPF acertou com a casa de apostas Estadium Bet, cujo aporte de R$ 800 mil, segundo apuração do blog, irá bancar custos de arbitragem em todo o torneio.
Metade do valor será destino às taxas de arbitragens e diárias do árbitros e auxiliares em todas partidas, numa economia de até R$ 7,8 mil por clube – o valor do quadro varia de acordo com os times envolvidos. Já a outra metade irá bancar a volta do árbitro de vídeo na fase final da competição, com os seis jogos de mata-mata – sendo dois nas quartas (3º x 6º e 4º x 5º), dois na semifinal e dois na final, a única etapa com ida e volta.
Ou seja, um investimento de R$ 66 mil em cada partida. Até então, os únicos jogos com o recurso da tecnologia no Estadual haviam sido na final de 2017, entre Sport e Salgueiro, tanto na Ilha do Retiro quanto no Cornélio de Barros – por sinal, foram os primeiros jogos (polêmicos) da história do futebol brasileiro com o VAR. Na ocasião, custou R$ 200 mil.
Em relação ao contrato com o site de apostas, trata-se algo cada vez mais comum desde a liberação deste tipo de patrocínio no país. Em 2019, por exemplo, Sport e Santa firmaram contratos com a Infinity Bet e a própria Estadium Bet – o tricolor já passou pelas duas. Então, a competição passa a ser chamada, oficialmente, de “Campeonato Pernambucano A1 Estadium Bet”. A última mudança havia sido em 2016, após o contrato de um ano com a Celpe. Na última edição o presidente da FPF, Evandro Carvalho, chegou a comentar sobre um acerto próximo com a Lenovo, empresa chinesa de tecnologia, mas a assinatura não saiu.
Naming rights do Campeonato Pernambucano
2009 – Pernambucano Brahma Fresh (R$ 800 mil)*
2011 – Pernambucano Coca-Cola (R$ 600 mil)
2012 – Pernambucano Coca-Cola (R$ 600 mil)
2013 – Pernambucano Coca-Cola (R$ 1 milhão)
2014 – Pernambucano Coca-Cola (R$ 1 milhão)
2016 – Pernambucano Celpe – A1 (R$ 800 mil)
2020 – Pernambucano A1 Estadium Bet (R$ 800 mil)
* O acordo foi desfeito devido ao veto estatal sobre a venda e consumo de bebidas alcoólicas nos estádios pernambucanos, iniciado justamente em 2009. O veto caiu só em 2016
Então, temos duas novidades. O que você achou da volta do VAR ao PE? E sobre o novo nome?
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