Anúncio da Betnacional
Compartilhe!

A evolução das cotas da Copa do Brasil nos últimos 3 anos, a partir do início do novo contrato.

A premiação da Copa do Brasil de 2020 registrou um aumento de R$ 12,53 mi em relação à edição anterior, ou +4,3%. Ao todo, os 91 participantes, incluindo 26 nordestinos, poderão repartir até R$ 303,62 milhões ao longo de oito fases. As cifras já foram repassadas às federações e clubes através do documento assinado por dois diretores da CBF, Gilnei Botrel (financeiro) e Manoel Flores (competições), datado de 24 de janeiro. O blog teve acesso aos números – confira abaixo.

Desta vez, o campeão poderá receber até R$ 72,8 milhões, caso largue na 1ª fase. Entre os onze clubes que vão estrear apenas nas oitavas de final, correspondendo à 5ª fase, o total pelo título chegará a R$ 66,9 milhões. A terceira receita recorde seguida provém do contrato de transmissão do torneio, firmado com a Rede Globo por cinco edições, de 2018 a 2022.

Sobre a divisão das cotas, existem regras distintas. Nas duas primeiras etapas, os 80 times envolvidos estão subdivididos em três categorias financeiras, mensurando o ranking nacional à participação na Série A. Ou seja, valores diferenciados nos “128 avos de final” e nos “64 avos de final”, como já acontece já há alguns anos. E a menor verba desta edição será de R$ 540 mil – quase o valor da cota aos grandes no Campeonato Cearense de 2020, por exemplo.

Na região, apenas o Bahia terá a maior cota inicial – o tricolor está no top ten do ranking. No segundo grupo, Sport e Ceará, com quase R$ 1 mi já na estreia. Ainda no G7, Náutico e Santa e Vitória estão no terceiro grupo, enquanto o Fortaleza já está pré-classificado às oitavas, devido ao título do Nordestão – lembrando que o clube não tem direito às cotas das fases anteriores.

Premiação total na Copa do Brasil (receita de TV)
2018 – R$ 278,29 milhões (1º lugar: até R$ 67,3 mi)
2019 – R$ 291,09 milhões (1º lugar: até R$ 70,0 mi)
2020 – R$ 303,62 milhões (1º lugar: até R$ 72,8 mi)

Os subgrupos de cotas nas duas primeiras fases em 2020
Grupo 1 (7 times) – Clubes entre os 15 primeiros colocados no Ranking da CBF (Cruzeiro 4º, Atlético-MG 7º, Bahia 10º, Chapecoense 12º, Fluminense 13º, Botafogo 14º e Vasco 15º)

Grupo 2 (5 times) – Clubes da Série A abaixo do Top 15 (Sport 16º, Ceará 19º, Goiás 20º, Coritiba 24º e Atlético-GO 25º)

Grupo 3 (68 times) – Clubes inscritos na 1ª fase que estão abaixo do Top 15 e fora da elite em 2020

Obs. Os 11 times pré-classificados às oitavas (5ª fase) são os oito representantes do país na Taça Libertadores (Flamengo, Santos, Palmeiras, Grêmio, Athletico-PR, São Paulo, Internacional e Corinthians) e os campeões do Nordestão (Fortaleza), Copa Verde (Cuiabá) e Série B (Bragantino).

Abaixo, as cotas fase a fase, já com os subgrupos – entre parênteses, o aumento sobre 2019. Lembrando que o clube recebe pela participação. No primeiro mata-mata, por exemplo, cada time já começa com o valor certo, “disputando” a cota da etapa seguinte, em caso de avanço.

1ª fase, 128 avos de final
80 clubes (total de R$ 49,17 mi)
Grupo 1 – R$ 1,1 milhão (+50 mil)
Grupo 2 – R$ 950 mil (+30 mil)
Grupo 3 – 540 mil (+15 mil)

2ª fase, 64 avos de final
40 clubes (total de até R$ 32,45 mi)
Grupo 1 – R$ 1,30 milhão (+50 mil)
Grupo 2 – R$ 1,03 milhão (+40 mil)
Grupo 3 – R$ 650 mil (+25 mil)

3ª fase, 32 avos de final
20 clubes (total de R$ 30,0 mi)
Cota única – R$ 1,5 milhão (+50 mil)

4ª fase, 16 avos de final
10 clubes (total de R$ 20,0 mi)
Cota única – R$ 2,0 milhões (+100 mil)

5ª fase, oitavas de final
16 clubes (total de R$ 41,6 mi)
Cota única – R$ 2,6 milhões (+100 mil)

6ª fase, quartas de final
8 clubes (total de R$ 26,4 mi)
Cota única – R$ 3,3 milhões (+150 mil)

7ª fase, semifinal
4 clubes (total de R$ 28,0 mi)
Cota única – R$ 7,0 milhões (+300 mil)

8ª fase, final
2 clubes (total de R$ 76,0 mi)
Campeão – R$ 54,0 milhões (+2 milhões)
Vice – R$ 22,0 milhões (+1 milhão)

Leia mais sobre o assunto
Os confrontos da Copa do Brasil de 2020 até a 3ª fase, com 80 clubes envolvidos

O Ranking da CBF para a 2020 e a análise sobre a evolução do G7 do Nordeste


Compartilhe!