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A formação neste turno, num 4-4-2, com o meio-campo reforçado na marcação.

Com o “fim” do primeiro turno do Brasileirão de 2020, vamos ao balanço sobre o desempenho dos clubes nordestinos nesta primeira metade do campeonato – embora Fortaleza (-2), Ceará (-1) e Bahia (-1) sigam com jogos pendentes. Aqui, uma seleção formada apenas por jogadores dos quatro representantes da região.

Três times do NE ficaram na zona da Sul-Americana, enquanto o Bahia ficou logo acima do Z4 – sendo o único sem nomes nesta seleção, consequência da frustrante campanha do clube de maior investimento. Apesar de o Ceará ter ficado atrás dos dois leões, acabou tendo mais jogadores (5 x 3 x 3), uma vez que teve o melhor rendimento ofensivo (23 gols). E pelo mesmo motivo, ainda que por caminhos diferentes, Fortaleza e Sport dividiram o sistema defensivo – o tricolor pela regularidade e o rubro-negro pela reconstrução.

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Abaixo, os jogadores e o técnico. O que você achou da seleção do blog? Monte a sua também.

Goleiro – Felipe Alves (Fortaleza)
Entre os representantes da região, já começou a edição como o goleiro mais confiável – apesar da experiência de Prass. Seguro, Felipe justificou essa expectativa, sendo um dos pilares da defesa menos vazada até o momento, com 12 gols em 17 jogos – média de 0.70.

Lateral-direito – Patric (Sport)
No leão pernambucano, o jogador virou capitão e escape ofensivo enquanto teve fôlego. O cansaço veio nas últimas rodadas, com a sequência domingo/quarta. Voltando à rotina domingo/domingo, Patric tem condições de manter o bom nível – físico e técnico.

Zagueiro – Maidana (Sport)
O zagueiro terminou como o artilheiro do time no turno, com 4 gols (sendo 3 de pênalti, batendo sempre muito bem), mas a principal característica foi mesmo defensiva, ganhando seguidas disputas na bola aérea. A dupla com Adryelson melhorou o futebol de ambos.

Zagueiro – Paulão (Fortaleza)
O experiente defensor de 34 vivem um dos melhores momentos dos últimos anos, após passagens no Vasco e no América-MG. No Fortaleza, Paulão conseguiu ganhar a confiança de Rogério Ceni, sobretudo pela presença de área e antecipação.

Lateral-esquerdo – Bruno Pacheco (Ceará)
Na minha seleção do turno, esta foi a posição mais carente de opções entre os nordestinos, mas o jogador do vozão foi o mais estável, sobretudo no plano defensivo – ponto inegociável nesta minha lista, frisando.

Volante – Charles (Ceará)
O potencial técnico/tático do jogador se manteve na primeira divisão – já havia ido muito bem no Sport na Série B. A rapidez no desarme, o gás constante e as chegadas ao ataque transformam Charles numa engrenagem necessário ao Ceará de Guto.

Volante – Lugas Mugni (Sport)
O argentino começou como meia mais avançado, mas encontrou o seu futebol sendo recuado para segundo volante, com mais liberdade. Não é tão veloz, mas cobre bem uma faixa do campo com muita intensidade, marcando forte. Além disso, tem boa visão de jogo.

Meia – Fernando Sobral (Ceará)
Nesta minha formação, Sobral poderia revezar a função com Mugni, pois ambos tem características tanto de volante quanto de meia, embora o jogador alvinegro seja uma peça bem mais presente no campo ofensivo – daí a ordem escolhida aqui.

Meia – Vinícius (Ceará)
Com 6 gols, o jogador foi o principal artilheiro dos clubes nordestinos no 1º turno. Eleito o craque da última Copa do Nordeste, Vinícius segue sendo decisivo, inclusive com seguidas assistências e passes pra gol. Agora chamado de “Vina”, o meia dificilmente não será unanimidade.

Atacante – Cléber (Ceará)
O grandalhão de 1,95m, figura decisiva para o Ceará nas finais do Nordestão, ganhou espaço na Série A e mostrou qualidade técnica além da bola aérea. Vide os gols na 1ª rodada (vs Sport) e na 19ª (vs Botafogo), em dois belos chutes. Mesmo sem ser titular, fez 4 gols.

Atacante – David (Fortaleza)
O jogador demorou aparecer. Contratado por R$ 5 milhões, o atacante passou o primeiro semestre sendo contestado, mas a sua função no time seguia aberta, até ser abraçada. E como se esperava, com velocidade, boas tomadas de decisão e finalização (fez 3 gols).

Técnico – Jair Ventura (Sport)
A escolha por Rogério Ceni seria quase “hors-concours”, devido à regularidade em 2019 e 2020. Porém, optei por Jair pela transformação improvável do Sport. Pegou um time fadado ao rebaixamento (talvez à lanterna) e conseguiu implantar, neste mesmo time, um sistema defensivo e pontuável – tanto que fez 20 em 14 jogos à frente.

O time do blog no primeiro turno
Felipe Alves (Fortaleza); Patric (Sport), Maidana (Sport), Paulão (Fortaleza) e Bruno Pacheco (Ceará); Charles (Ceará), Lucas Mugni (Sport), Fernando Sobral (Ceará) e Vinícius (Ceará); Cléber (Ceará) e David (Fortaleza). Técnico: Jair Ventura (Sport).


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