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O ofício da FPF convocando os clubes para o conselho arbitral, agendado para 18 de novembro.

Após duas temporadas com o mesmo regulamento, o Campeonato Pernambucano tende a ter uma nova fórmula em 2020 – ao menos desta vez a mudança será dentro do prazo estipulado pelo Estatuto do Torcedor, pois nem sempre foi assim. Na reportagem do jornalista João de Andrade Neto, do Diario de Pernambuco, o presidente da FPF, Evandro Carvalho, adiantou os possíveis modelos que serão votados no conselho técnico da 106ª edição da principal competição local.

Aqui, uma rápida explicação sobre as propostas. Nos dois casos acho que a mudança seria pra melhor, com um deles à frente – na sequência, detalho mais a minha visão sobre o assunto.

Formato-base do Campeonato Pernambucano
– 10 clubes
– 9 rodadas na 1ª fase (turno único)
– Mata-mata na fase final
– 2 rebaixados (9º e 10º)

Como foi em 2019
Avançaram os 8 primeiros, com quartas (1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º) e semi (1º/8º x 4º/5º e 2º/7º x 3º/6º) em jogos únicos, com ida e volta só na final. Ou seja, 13 datas e 13 jogos para o campeão.

Como seria em 2020 (proposta 1, da FPF)
Avançariam os 4 primeiros colocados, com semifinal (1º x 4º e 2º x 3º) e final em jogos de ida e volta, repetindo o modelo decisivo de 2010 a 2017. Ou seja, 13 datas e 13 jogos para o campeão.

Como seria em 2020 (proposta 2, dos clubes)
Avançariam os 6 primeiros, com os dois melhores indo já pra semi e os outros quatro disputando as quartas (3º x 6º e 4º x 5º) em jogos únicos. A fase semifinal (1º x 4º/5º e 2º x 3º/6º) também seria em jogo único. Só a decisão com ida e volta. Ou seja, 13 datas, com 12 ou 13 jogos para o campeão.

Adendo para 2020: a FPF quer impor, no texto do regulamento, a final na Arena Pernambuco.

Opinião do blog
O formato atual, com a zona de classificação em “G8”, transforma a primeira fase numa disputa modorrenta, com o trio de ferro virtualmente classificado, brigando basicamente pelo mando no mata-mata. Até mesmo para os intermediários a disputa é proforma, com 80% de chance de sucesso – ou classifica ou cai de divisão. Entre as duas propostas citadas pelo mandatário da federação, prefiro o “G6” idealizado pelos clubes. Primeiro porque justifica de fato a briga pelas duas primeira posições – pula uma fase, ganhando uma data de folga num calendário apertado. Segundo porque pode melhorar o nível técnico dos representes do interior, em tese com três 3 vagas para 7 – em vez de 5 para 8. E isso aconteceria sem ser tão limitador quanto o “G4” – entre 2010 e 2017, só uma vez, em 2015, um grande ficou de fora (o Náutico). Já em relação à decisão com os dois jogos na arena, acho que o teste seria válido, sobretudo pela valorização do “produto” – porém, com a anuência dos clubes. Lembrando que a votação do arbitral será ponderada, com mais pontos ao último campeão, o Sport, numa escadinha até o vice da A2, o Retrô.

Os dez clubes classificados à Série A1 de 2020. Pela ordem, Sport, Náutico, Afogados, Salgueiro, Santa Cruz, Central, Vitória e Petrolina, Decisão e Retrô.


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