Além da taxa de 8% sobre a renda bruta dos jogos, a FPF cobra outros encargos aos clubes no Campeonato Pernambucano. Em 2019, os mandantes precisam pagar por inúmeros serviços administrativos a cada partida, com estruturas distintas a partir das fases ou times envolvidos.
A formação mais básica envolve as partidas entre os intermediários, com o trio de arbitragem e o delegado do jogo, enquanto a mais complexa (e cara) é a das últimas duas fases (semifinal e final), com oito funções: árbitro, dois assistentes, quarto árbitro, delegado de arbitragem, delegado do jogo, supervisor de protocolo e assessor de protocolo (!) – quadros abaixo. Haja aspone.
Como indicam as reproduções do documento emitido pela federação pernambucana de futebol, cada partida é precificada de uma forma, inclusive pelo nível dos árbitros escalados (FPF, CBF ou Fifa). Logo, os valores da grande final podem chegar a 11,3 mil reais de diferença sobre os do turno classificatório, de R$ 2,4 mil a R$ 13,7 mil – no caso dos assistentes, a regra prevê 60% do valor pago ao árbitro principal, com o 4º árbitro tendo 30% no mesmo modelo. E a despesa não para aí. Também há o gasto com diárias para os árbitros, com valores pré-determinados pela cidade da partida, tendo o Recife como marco zero. A diária mais alta é a de Petrolina, R$ 290.
A responsabilidade de pagamento do mandante, detalhada no artigo 19 no regulamento do Estadual. Os valores foram estipulados pela diretoria de competições da FPF e pela comissão de arbitragem, com o documento assinado em 2 de janeiro – a publicação no site foi depois.
Despesa com arbitragem na semifinal e final – de R$ 11.985 a R$ 13.774
Despesa de arbitragem nos clássicos (Sport x Santa x Náutico) e 3º lugar – de R$ 9.809 a R$ 11.257
Despesa de arbitragem em jogos “grandes x intermediários” (turno) – de R$ 5.946 a R$ 6.279
Despesa de arbitragem em jogos “intermediários x grandes” (turno) – R$ 4.740 a R$ 5.115
Despesa de arbitragem em jogos “intermediários x intermediários” (turno) – de R$ 2.425 a R$ 2.675
