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Messi, de 34 anos, e Chiellini, de 36 anos, com as taças da América e da Europa. Fotos: divulgação.

O fim de semana marcou a definição dos títulos da Copa América e da Eurocopa. Ambas previstas para 2020, mas realizadas somente em 2021, devido à pandemia da Covid-19. No torneio sul-americano isso resultou até na mudança de sede, da copa compartilhada entre argentinos e colombianos à polêmica edição no Brasil. Já na Europa, os meses a mais proporcionaram a volta parcial do público, proporcional à vacinação nos países, uma vez que a edição especial teve várias sedes.

E isso explica a diferença nas arquibancadas nas respectivas finais, com 6 mil torcedores no Maracanã, apenas convidados de última hora, com a organização já forçando a barra, e 67 mil em Wembley, com cara de muito mais gente, pois lá forçaram a barra de verdade, com invasões. Em campo, porém, duas semelhanças. Na primeira, as “mandantes” chegaram à disputa do título. No caso da Seleção Brasileira, num torneio não previsto. No caso do English Team, porque o mítico estádio foi o escolhido entre os palcos espalhados. E a segunda também está atrelada aos mandantes, mas devido à derrota em casa num clássico.

No Rio de Janeiro, o Brasil perdeu da Argentina, com Di María definindo o jogo logo no 1T e quebrando o jejum de 28 anos dos hemanos. Em Londres, a Inglaterra balançou as redes com menos de dois minutos, mas cedeu o empate e caiu no pênaltis, mesmo com Pickford defendendo duas cobranças. Nota-se que falhou bastante nas cobranças, perdendo as últimas três, duas delas espalmadas pelo gigante goleiro Donnarumma, eleito o melhor da Euro.

Então, festa das torcidas visitantes, que, cá entre nós, é uma das coisas mais legais do futebol. Algo raro, mas esportivamente bem prazeroso, seja com a seleção nacional seja com o clube do coração. Considerando os torneios ao alcance dos países sul-americanos e/ou europeus, esta cena só aconteceu dez vezes. Duas delas neste fim de semana, em menos de 24 horas…

A seguir, todos os títulos conquistados na casa do adversário na decisão nos principais torneios oficiais de seleções. Num contexto de “clube”, qual é a sua grande lembrança fora de casa?

Na Copa do Mundo (2x)
1950 – Brasil 1 x 2 Uruguai
1958 – Suécia 2 x 5 Brasil

Na Copa das Confederações (2x)
1992 – Arábia Saudita 1 x 3 Argentina
2001 – Japão 0 x 1 França

Na Copa América (3x)
1983 – Brasil 1 x 1 Uruguai*
1997 – Bolívia 1 x 3 Brasil
2021 – Brasil 0 x 1 Argentina
* Jogo de volta; na ida, Uruguai 2 x 0

Na Eurocopa (3x)
2004 – Portugal 0 x 1 Grécia
2016 – França 0 x 1 Portugal
2020 – Inglaterra (2) 1 x 1 (3) Itália

Agora, a atualização do ranking de títulos continentais após as conquistas em julho de 2021.

Nº de títulos da Copa América (1916-2021; 47 edições)
15x – Argentina e Uruguai
9x – Brasil
2x – Chile, Paraguai e Peru
1x – Bolívia e Colômbia

Nº de títulos da Eurocopa (1960-2020; 16 edições)
3x – Alemanha e Espanha
2x – França e Itália
1x – Dinamarca, Holanda, Grécia, Portugal, República Tcheca e Rússia

Por fim, a lista de títulos oficiais entre seleções, considerando apenas os oito países que já venceram a Copa do Mundo. Na conta, somei Mundial + Copa das Confederações + Copa América/Eurocopa. Obviamente, não contabilizei o peso, algo que daria boa vantagem à canarinha.

Mais títulos oficiais
18x – Argentina (2-1-15) e Brasil (5-4-9)
17x – Uruguai (2-0-15)
8x – Alemanha (4-1-3)
6x – França (2-2-2) e Itália (4-0-2)
4x – Espanha (1-0-3)
1x – Inglaterra (1-0-0)

Quantos anos desde o último título oficial? (até julho de 2021)
0 – Argentina (Copa América) e Itália (Eurocopa)
2 – Brasil (Copa América)
3 – França (Copa do Mundo)
4 – Alemanha (Copa das Confederações)
9 – Espanha (Eurocopa)
10 – Uruguai (Copa América)
55 – Inglaterra (Copa do Mundo)


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