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A festa dos títulos de cariocas, paulistas e goianos em 2021. Fotos: CBF/divulgação.

As divisões de acesso do Campeonato Brasileiro de 2021 foram conquistadas por Botafogo (Série B), Ituano (Série C) e Aparecidense de Goiás (Série D). O alvinegro carioca ganhou a disputa nos pontos corridos de forma antecipada, na penúltima rodada, obtendo o 5º título da segundona do seu estado, que chegou à vice-liderança no ranking de competições nacionais de acesso.

Já as as outras disputas da temporada terminaram em finais de fato. O Ituano bateu o Tombense e a Aparecidense venceu o Campinense. No caso do futebol goiano, essa conquista inédita na história do modesto clube valeu o 9º título divisional do estado, um dos mais relevantes na lista. Falando nisso, Bota e Ituano faturaram o bicampeonato nas respectivas divisões.

Portanto, atualizando o levantamento, agora são 84 taças nacionais abaixo da primeira divisão do Brasileiro, sendo 40 na segunda (1971-2021, sendo regular desde 2001), 31 na terceira (1981-2021, sendo regular desde 2001) e 13 na quarta (2009-2021). O estado com mais títulos neste recorte é São Paulo, com 21 – que é também a federação com mais conquistas na elite do Brasileirão, 32 vezes. Reforço aqui que o número refere-se especificamente ao campeão, e não aos acessos de cada torneio, que à vera é o objetivo básico da disputa.

Entre os clubes mais vencedores neste contexto, o recorde é de três títulos. Até hoje, cinco clubes conseguiram isso: América Mineiro (2B e 1C), Bragantino (2B e 1C), Atlético-GO (1B e 2C), Sampaio Corrêa (1B, 1C e 1D), que é o único com títulos em três divisões distintas, e Vila Nova (3C), que é o único tricampeão numa divisão. Outros dez clubes ganharam dois títulos de divisões de acesso, somando bicampeões numa série ou detentores de taças em competições distintas. Ao todo, 62 clubes diferentes, de 15 estados diferentes, já ergueram algum troféu do tipo ao longo de 50 anos de disputa, nem sempre contínua.

A seguir, a lista completa de vencedores nas três divisões de acesso e o ranking por estado.

Os 35 campeões da Série B de 1971 a 2021 (40 edições)*
2 vezes, Paysandu-PA (91 e 01), Coritiba-PR (07 e 10), Goiás-GO (99 e 12), Palmeiras-SP (03 e 13), América-MG (97 e 17), Bragantino-SP (89 e 19) e Botafogo-RJ (15 e 21); 1 vez, Villa Nova-MG (71), Sampaio Corrêa-MA (72), Londrina-PR (80), Guarani-SP (81), Campo Grande-RJ (82), Juventus-SP (83), Uberlândia-MG (84), Tuna Luso-PA (85), Inter de Limeira-SP (88), Sport-PE (90), Paraná-PR (92), Juventude-RS (94), Athletico-PR (95), União São João-SP (96), Gama-DF (98), Criciúma-SC (02), Brasiliense-DF (04), Grêmio-RS (05), Atlético-MG (06), Corinthians-SP (08), Vasco-RJ (09), Portuguesa-SP (11), Joinville-SC (14), Atlético-GO (16), Fortaleza-CE (18) e Chapecoense-SC (20)

Os 27 campeões da Série C de 1981 a 2021 (31 edições)*
3 vezes, Vila Nova-GO (96, 15 e 20); 2 vezes, Atlético-GO (90 e 08) e Ituano-SP (03 e 21); 1 vez, Olaria-RJ (81), União São João-SP (88), Tuna Luso-PA (92), Novorizontino-SP (94), XV de Piracicaba-SP (95), Sampaio Corrêa-MA (97), Avaí-SC (98), Fluminense-RJ (99), Paulista-SP (01), Brasiliense-DF (02), União Barbarense-SP (04), Remo-PA (05), Criciúma-SC (06), Bragantino-SP (07), América-MG (09), ABC-RN (10), Joinville-SC (11), Oeste-SP (12), Santa Cruz-PE (13), Macaé-RJ (14), Boa Esporte-MG (16), CSA-AL (17), Operário-PR (18) e Náutico-PE (19)

Os 13 campeões da Série D de 2009 a 2021 (13 edições)
1 vez cada; São Raimundo-PA (09), Guarany-CE (10), Tupi-MG (11), Sampaio Corrêa-MA (12), Botafogo-PB (13), Tombense-MG (14), Botafogo-SP (15), Volta Redonda-RJ (16), Operário-PR (17), Ferroviário-CE (18), Brusque-SC (19), Mirassol-SP (20) e Aparecidense-GO (21)

* 1) Nem todas as edições da Série B levaram o campeão à elite; 2) Em 1986 não houve final na segundona e a CBF ainda não se posicionou sobre os quatro vencedores (Central, Treze, Inter de Limeira e Criciúma); 3) Em 1987, o Brasileirão teve quatro módulos, mas apenas os campeões e vices do Amarelo (Sport e Guarani) e do Verde (Flamengo e Inter) disputaram o título principal, com os vencedores do Azul (Americano-RJ) e do Branco (Operário-MS) ficando à parte e, também, sem o reconhecimento de título da Série B; 4) Em 2000 a Copa João Havelange teve três divisões interligadas, com o Amarelo sendo a intermediária (Paraná) e com o Verde-Branco sendo a última (Malutrom), mas esses vencedores também não são considerados campeões oficiais.

Nº de títulos nacionais de acesso considerando a importância (B-C-D)
1º) 10-9-2 – São Paulo
2º) 5-2-2 – Minas Gerais
3º) 5-1-1 – Paraná
4º) 4-3-1 – Rio de Janeiro
5º) 3-5-1 – Goiás
6º) 3-3-1 – Santa Catarina
7º) 3-2-1 – Pará
8º) 2-1-0 – Brasília
9º) 2-0-0 – Rio Grande do Sul
10º) 1-2-0 – Pernambuco
11º) 1-1-1 – Maranhão
12º) 1-0-2 – Ceará
13º) 0-1-0 – Alagoas e Rio Grande do Norte
15º) 0-0-1 – Paraíba

Nº de títulos nacionais de acesso por estado
1º) 21 vezes – São Paulo
2º) 9 vezes – Goiás e Minas Gerais
4º) 8 vezes – Rio de Janeiro
5º) 7 vezes – Paraná e Santa Catarina
7º) 6 vezes – Pará
8º) 3 vezes – Brasília, Ceará, Maranhão e Pernambuco
12º) 2 vezes – Rio Grande do Sul
13º) 1 vez – Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte


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