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Na lista absoluta, Neymar já está a 2 gols da vice-liderança no BR. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Em seu primeiro jogo em 2021, a Seleção Brasileira venceu o Equador por 2 x 0 numa partida de enorme superioridade no scout, com 65% de posse de bola e 16 x 3 em finalizações, sendo 7 x 0 nos chutes certos, em dados levantados pelo SofaScore. Apesar disso, esse domínio em campo não foi nada vistoso, numa atuação tecnicamente abaixo, mesmo com o resultado positivo.

Os gols no segundo tempo, de Richarlison e Neymar (que precisou cobrar a penalidade duas vezes), mantiveram o Brasil como o único país com 100% de aproveitamento em cinco rodadas nas Eliminatórias da Copa na América do Sul – e esses foram os únicos jogos da Seleção desde o início da pandemia. O time verde e amarelo já abriu 8 pontos sobre o 5º lugar, o primeiro país fora da zona de classificação direta. Ou seja, desde já a vaga parece encaminhada.

À parte do jogo morno, assistido por muita gente na Rede Globo, mas que dificilmente agradou a maioria, o dia foi bastante quente na CBF, com o enfraquecimento do presidente da entidade, Rogério Caboclo. A denúncia de assédio sexual por parte de uma funcionária da CBF, noticiada pelo site Globoesporte, pressionou de vez o ambiente, com a insatisfação de jogadores e Tite evidentes a partir da coletiva do técnico na véspera do jogo no Beira-Rio.

A comemoração de Richarlison após abrir o placar, correndo para abraçar o treinador, parece outro indício sobre o lado tomado pelo grupo nesse cadeirão dentro da Seleção, ampliando o tema sobre a polêmica disputa da Copa América. Antes da estreia no torneio continental, que veio parar justamente no Brasil, numa jogada política do mandatário da CBF praticamente sem debate, a Seleção ainda irá encarar o Paraguai pelas Eliminatórias, dentro de quatro dias. Provavelmente, só depois o conturbado cenário dos convocados será verbalizado. A conferir.

Brasil de Tite, de 09/2016 a 06/2021
53 jogos* (37 sem sofrer gols)
39 vitórias
10 empates
4 derrotas
113 GP e 19 GC
79,8% de aproveitamento
* Pós-Mundial 2018 (27 jogos): 19V, 6E e 2D

Os 10 maiores artilheiros da Seleção Brasileira (lista oficial)*
1º) 77 gols – Pelé (92 jogos; média de 0.83)
2º) 65 gols – Neymar (104 Jogos; 0.62)
3º) 62 gols – Ronaldo (99 jogos; 0.62)
4º) 55 gols – Romário (70 jogos; 0.78)
5º) 48 gols – Zico (71 jogos; 0.67)
6º) 39 gols – Bebeto (75 jogos; 0.52)
7º) 35 gols – Rivaldo (74 jogos; 0.47)
8º) 33 gols – Jairzinho (81 jogos; 0.40)
8º) 33 gols – Ronaldinho Gaúcho (97 jogos; 0.34)
10º) 32 gols – Ademir Menezes (39 jogos; 0.82)
10º) 32 gols – Tostão (54 jogos; 0.59)
* Jogos contra seleções nacionais da categoria principal

Os 10 maiores artilheiros da Seleção Brasileira (lista absoluta)*
1º) 95 gols – Pelé (114 jogos; média de 0.83)
2º) 67 gols – Ronaldo (105 jogos; 0.63)
3º) 66 gols – Zico (89 jogos; 0.74)
4º) 65 gols – Neymar (104 jogos; 0.62)
5º) 56 gols – Romário (74 jogos; 0.75)
6º) 44 gols – Jairzinho (102 jogos; 0.43)
7º) 43 gols – Rivellino (121 jogos; 0.35)
8º) 42 gols – Bebeto (82 jogos; 0.51)
9º) 38 gols – Leônidas da Silva (38 jogos; 1.00)
10º) 37 gols – Tostão (65 jogos; 0.56)
* Jogos contra seleções nacionais (oficiais) e contra clubes e combinados (não oficiais)

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