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Felipe Conceição no Santa Cruz

Será o 3º trabalho seguido de Felipe no Nordeste. Foi muito mal nos 2 primeiros. Veja a análise.

O Santa Cruz foi para o “all in” no Campeonato Pernambucano de 2023 a partir de uma escolha difícil de entender em tamanha aposta. A direção coral anunciou a contratação do técnico Felipe Conceição na véspera do jogo contra o Central, que inicia uma sequência de três jogos em oito dias, com o clube tendo a obrigação de vencer os três para seguir com chance de obter a vaga na Série D de 2024 – caso não suba no Brasileiro desta temporada. Este cenário não chega a ser exatamente uma novidade, com a troca em cima da hora.

Por isso, o cerne está nas peças envolvidas na troca. Ranielle Ribeiro foi demitido após uma sequência duríssima contra Sport fora (2x), América-MG fora e Fortaleza em casa, com 1E e 3D. Não sei se outro nome acessível teria feito melhor, evitando as duas eliminações seguidas. Portanto, a justificativa poderia recair sobre as apresentações anteriores do Santa. Até então, porém, o time havia conquistado os objetivos, como passar do Pré-Nordestão e da 1ª fase da Copa do Brasil, obtendo R$ 2,8 milhões em cotas por essas classificações. No Estadual, a situação atual é delicada, mas sob uma ressalva que não cabe ignorar, creio.

A “verdadeira” situação no Estadual

O tricolor aparece em 9º lugar entre 13 participantes no PE, apenas uma posição acima do Z4, mas também a apenas 1 ponto do G6. Só que o time tem apenas 9 jogos disputados. O Salgueiro, que hoje fecha a zona de classificação, já fez 11. Então, esta má campanha é quase “artificial”, ainda mais considerando a tabela restante, tendo Central (25/03) e Íbis (28/03) no Arruda e depois o já rebaixado Belo Jardim (01/04) no Mendonção. Mas ainda assim, consideremos que Ranielle errou em escalações e que não vinha conseguindo gerir bem o elenco, mas por qual motivo a escolha foi por Felipe Conceição?

Se der certo e ao fim do ano conseguir todos os objetivos do Santa forem alcançados, o acerto se dará mais por acaso, creio. Isso numa visão em 24 de março, frisando. Afinal, após um começo promissor, o técnico, hoje com 43 anos, emendou uma sequência de trabalhosos horrorosos. No Náutico, em 2022, teve grande parcela no rebaixamento à Série C, embora a maior seja de Elano. Saiu mesmo com o time na final estadual. Em 2023, no Sampaio Corrêa, pegou um clube que acabou em 5º lugar na Segundona e caiu de forma precoce em tudo. Na Copa do Brasil, no Nordestão e até no Maranhense, onde o Paio vinha dominando – a final é entre os rivais Moto Club e Maranhão, ambos na Série D. E isso sem dar padrão de jogo.

O all in duplo

Para completar, Felipe Conceição foi superado pelo próprio Ranielle num duelo bem recente, na principal vitória coral na Lampions, num 3 x 1 no Arruda há 3 semanas – Conceição foi demitido logo depois. Enfim, feito o questionamento, enxergando uma contradição na mudança, o fato é que Felipe Conceição chega com metas claras: vencer 3 jogos seguidos no PE, torcendo ainda para o Petrolina não superar o Náutico na última rodada, e tirar o clube da última divisão nacional. Isso com uma folha de apenas R$ 300 mil e uma carga de pressão imensa, além da rejeição inicial de parte da torcida. Ou seja, é um “all in” para o Santa e para o próprio Felipe no mercado nordestino, considerando os principais clubes.

Torcedor, qual é a sua opinião sobre a contratação de Felipe Conceição pelo Santa?

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Abaixo, a mensagem do Santa Cruz anunciando o novo técnico para esta temporada.


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