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Bahia 2 x 1 Sport pela Copa do Nordeste

Remanescente da temporada passada, Thaciano festeja o primeiro gol. Foto: Bahia/Twitter.

Numa atuação de força ofensiva, justificando o alto investimento em 2024, o Bahia mostrou um futebol de mobilidade, intensidade e criou boas oportunidades do início ao fim na Fonte Nova. Assim, insistindo até os 50 minutos do segundo tempo, o time dirigido por Rogério Ceni arrancou a vitória sobre o Sport por 2 x 1 na estreia da Copa do Nordeste, levando à loucura os 47.138 tricolores presentes na arquibancada. Neste domingo, o scout de finalizações foi 35 x 8 a favor do mandante! Considerando só aquelas na barra, 17 x 5.

No 1T, o Bahia envolveu o Sport durante os 45 minutos. Com a dupla de volantes do time pernambucano numa marcação frouxa, o espaço na entrada da área foi bem aproveitado. Troca de passes e velocidade para atacar. Todos os principais nomes participaram em algum momento, como Jean Lucas, Biel, Everton Ribeiro, Gilberto e Cauly – o único que destoou.

Pressão do Bahia e reação do Sport

O goleiro Caíque França teve muito trabalho e fez três grandes defesas, iniciando uma grande atuação. Mesmo com toda elasticidade, acabou vazado num golaço de Thaciano, que recebeu cara a cara e tocou por cima. No lance, foram dois botes errados do Sport. Para o 2T, Soso foi ousado (para o futebol brasileiro) e trocou os dois volantes, Fábio e Felipe, acionando Ítalo e Fabinho. Num trabalho notado pela rodagem do elenco, ele fez sentido.

Só que o Bahia manteve o ritmo, dominando o time adversário. E Caíque França também continuou mantendo o Sport vivo. Ao todo, foram seis defesas de extrema dificuldade. Consciente ofensivamente, o leão tentou criar numa quantidade naturalmente menor. Até conseguiu. Coutinho, que acertou a trave no 1T, conseguiu empatar aos 27/2T. E ainda teve um contragolpe pra virar, mas Zé Roberto foi fominha. Parou nisso, com o Baêa explorando as vulnerabilidades defensivas do Sport, sobretudo no lado esquerdo do rubro-negro.

O “Gol de Raudinei” na Fonte Nova

Pior em campo, o lateral Felipinho atuou muito mal e acabou falhando no último lance, num bote errado em Roger, que teve espaço para cruzar para Rafael Ratão. Livre na pequena área, o atacante fez aos 50 minutos, relembrando o “Gol de Raudinei”, que valeu o título baiano de 1994. Todo gol do Bahia no finzinho remete a este lance. Tem mísica.

Agora, trinta anos depois, o gol valeu três pontos no Grupo B, onde é favoritaço junto ao Fortaleza, e também valeu o 40º triunfo na história do maior clássico interestadual da região. Considerando só os duelos na Fonte Nova, o Bahia chegou a 20 triunfos em 40 partidas.

Escalação do Bahia, 2 (melhores: Thaciano, Caio, Biel e Roger)
Marcos Felipe; Gilberto, Kanu, David Duarte e Luciano Juba; Caio Alexandre, Jean Lucas (Roger), Tharciano (Ademir) e Cauly (Rafael Ratão); Everton Ribeiro (Yago Felipe) e Biel (Everaldo). Técnico: Rogério Ceni

Escalação do Sport, 1 (melhores: Caíque e Coutinho; piores: Felipinho e Falipe)
Caíque França; Pedro Lima, Alisson Cassiano, Luciano Castán e Felipinho; Fábio Matheus (Fabinho), Felipe (Ítalo) e Pedro Vilhena (Zé Roberto); Romarinho, Fabrício Dominguez (Arthur Caíke)e Gustavo Coutinho (Lucas André). Técnico: Mariano Soso

Histórico geral de Bahia x Sport

101 jogos (todos os mandos)
40 triunfos tricolores (39,6%)
29 empates (28,7%)
32 vitórias rubro-negras (31,6%)
Scout no Nordestão: 6V do Bahia, 6E e 2V do Sport

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Abaixo, assista ao golaço de Thaciano aos 18 minutos do primeiro tempo.

Agora, veja o gol de Ratão no último minuto da partida na Fonte Nova.


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