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Lucas Figueiredo/CBF

Após amistosos insossos contra Estados Unidos, El Salvador e Arábia Saudita, esperava-se uma apresentação mais empolgante da Seleção diante da arquirrival Argentina. Não ocorreu. O time de Tite segue travado ofensivamente neste reinício de trabalho. Diante dos hermanos, mesmo com Jesus, Firmino e Neymar à frente, a bola rondou pouco a meta do goleiro Romero.

Excesso de toques e pouca objetividade, curiosamente um cenário diferente daquela equipe que se preparou para o Mundial de 2018, com velocidade e definição. Na segunda partida em solo saudita, diante de 62.345 torcedores no King Abdullah, os brasileiros não conseguiram se impor diante dos vizinhos, com um time renovado (média de idade de 24 anos) e sem Messi.

Valendo a taça “Superclássico”, desta vez oferecida pelos árabes, o empate sem gols durou até os 47 minutos do segundo tempo, com ambos os times já esperando a disputa de pênaltis, regra prevista na partida. Até que Neymar conseguiu um escanteio, que ele mesmo cobrou. Na pequena área, o zagueiro Miranda se desvencilhou de Otamendi (falta?) e marcou de cabeça, decidindo a magra vitória brazuca por 1 x 0. Alimentou a estatística do técnico Tite no comando da canarinha (já com 30 jogos) e garantiu o troféu, só. O Brasil segue sem empolgar…

Escalação do Brasil (melhores: 1 Miranda, 2 Neymar; piores: 1 Jesus, 2 Firmino)
Alisson; Danilo (Fabinho, 2/2T), Marquinhos, Miranda e Filipe Luís; Casemiro, Arthur e Philippe Coutinho; Gabriel Jesus (Richalison, 19/2T), Roberto Firmino e Neymar

Superclássico das Américas (+ local do jogo final)
2011 – Brasil (0 x 0 e 2 x 0), em Belém
2012 – Brasil (2 x 1 e 1 x 1, com 4 x 3 nos pênaltis), em Buenos Aires
2014 – Brasil (2 x 0), em Pequim (China)
2017 – Argentina (1 x 0), em Melbourne (Austrália)
2018 – Brasil (1 x 0), em Jeddah (Arábia Saudita)

Histórico do clássico (1914-2018)
105 jogos
41 vitórias brasileiras (163 gols)
26 empates
38 vitórias argentinas (160 gols)

Brasil de Tite, de 09/2016 a 10/2018
30 jogos (23 sem sofrer gols)
24 vitórias
4 empates
2 derrotas
65 GP e 8 GC
84,4% de aproveitamento

Lucas Figueiredo/CBF


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