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Copa do Mundo de 2030

As bandeiras que receberão as partidas da Copa do Mundo em 2030. Foto: Fifa/divulgação.

O centenário da Copa do Mundo, em 2030, será marcado por uma edição em seis países espalhados em três continentes. A decisão foi tomada pelo conselho da Fifa após examinar as duas principais candidaturas até então, com Espanha/Portugal/Marrocos e Argentina/Uruguai/Paraguai. A união da península ibérica com o país do norte africano era muito forte, contando com quase todos os votos de duas confederações, Uefa e CAF, mas o simbolismo do pleito sul-americano também era enorme e pesou no processo.

Afinal, o Mundial de 1930 foi realizado no Uruguai, inteiramente na cidade de Montevidéu, na verdade, e teve o clássico do Rio da Prata na decisão, sem contar o sucesso de público do último torneio no continente (Brasil 2014). Em 1996, o Comitê Olímpico Internacional cometeu um deslize ao escolher Atlanta no centenário dos Jogos Olímpicos, deixando Atenas, onde tudo começou, para 2004. Desta vez, numa solução salomônica, a entidade que comanda o futebol optou celebrar o centenário na raiz, ainda que por um triz.

Apenas 2,8% da Copa será na América do Sul

Dos 104 jogos previstos na 24ª edição da Copa do Mundo, apenas três serão na América do Sul, justamente as estreias dos três “anfitriões” ligados à Conmebol, Argentina, Paraguai e Uruguai. Apenas um estádio foi confirmado, o Centenário, que receberá o jogo de abertura de 2030. O gigante de concreto na capital uruguaia foi construído para o torneio de 1930, abrigando a primeira final – deu Celeste, 4 x 2. Depois da largada, a competição atravessará o Oceano Atlântico e ficará concentrada em palcos da Espanha, Portugal e Marrocos – que colocará a África como país-sede após 20 anos. Portanto, será a “Copa no Mundo”, ainda que a candidatura Uefa/CAF tenha sido a verdadeira vencedora no âmbito político.

A Conmebol vinha articulando a Copa do Mundo de 2030 desde novembro de 2009, quando lançou uma candidatura dupla, formada na ocasião por argentinos e uruguaios. A cara mudou bastante desde então. Em 31 de março deste ano, a Conmebol havia detalhado a candidatura continental com 18 estádios e quatro países. Pois é, o Chile acabou sobrando neste anúncio, que garantiu o país do time campeão mundial (ARG), o primeiro país-sede da história (URU) e o país que abriga a sede administrativa da Conmebol (PAR).

Gianni Infantino, presidente da Fifa:
“Num mundo dividido, a Fifa e o futebol estão se unindo. O Conselho da Fifa, representando todo o mundo do futebol, concordou por unanimidade em comemorar o centenário da Copa do Mundo, cuja primeira edição foi disputada no Uruguai em 1930, da forma mais adequada. Como resultado, uma celebração acontecerá na América do Sul e três países sul-americanos organizarão uma partida cada na Copa do Mundo de 2030. A primeira dessas três partidas será, obviamente, disputada no estádio onde tudo começou, no mítico Estádio Centenário de Montevidéu, justamente para comemorar a edição centenária da Copa do Mundo”.

Rota já traçada para a Copa de 2034

Vale lembrar que o formato com 48 seleções será iniciado na Copa do Mundo de 2026, que já dará o primeiro passo neste gigantismo de sedes, tendo jogos nos Estados Unidos, Canadá e México. Em vez de sete partidas, como ocorre há quase 50 anos, agora serão oito jogos até a conquista da taça dourada. Indo mais à frente, até 2034, a disputa para sediar o Mundial ficará restrita às confederações da Ásia e da Oceania, atendendo ao rodízio de continentes.

O que você achou da escolha da Fifa sobre o centenário da Copa do Mundo?


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