A eleição do Sport para o biênio 2019/2020 sofreu uma grande reviravolta com o anúncio de Augusto Carreras, que retirou a sua candidatura com a posição de “evitar a polarização política no clube”. Com o rebaixamento à segunda divisão do futebol nacional, a chapa da situação, já pressionada pela má administração na gestão vigente, de Arnaldo Barros, tornou-se inglória.
Com isso, a oposição será eleita, com Milton Bivar ou Eduardo Carvalho, o que não acontece desde 1986 – na única vitória oposicionista na história leonina, com Homero Lacerda. Uma mudança imediata à desistência tem relação com a Copa do Nordeste. Durante o processo eleitoral, os dois candidatos de oposição já haviam encaminhado ofícios à Liga do Nordeste solicitando a volta à associação e, consequentemente, ao Nordestão – o pedido de desfiliação foi feito em 30 de junho de 2017. Até então, a chapa de situação não havia se movimentado desta forma.
Portanto, a volta do rubro-negro deve ocorrer em 2020, após a ausência em duas edições – nas quais o leão deixou de faturar, por baixo, R$ 2,9 milhões. A garantia da vaga vem inclusive da posição no Ranking da CBF, uma vez que, pela nova fórmula atual, cada estado classifica o melhor colocado neste ranking – e a liderança leonina, em PE, não será alterada em 2019.
Torcedor, o que você acha da volta do Sport à Copa do Nordeste?
As cotas do Sport após a volta do Nordestão
2013 – R$ 300 mil (quartas)
2014 – R$ 1,9 milhão (campeão)
2015 – R$ 890 mil (semifinal)
2016 – R$ 1,385 milhão (semifinal)
2017 – R$ 2,15 milhões (vice)
Total: R$ 6,625 milhões
As cotas que o Sport deixou de ganhar só com a 1ª fase do Nordestão
2018 – R$ 1,0 milhão
2019 – R$ 1,9 milhão
Total: R$ 2,9 milhões
Histórico do Sport na Copa do Nordeste
124 jogos
62 vitórias (50,0%)
33 empates (26,6%)
29 derrotas (23,3%)
12 participações: 1994 (1º), 1997 (4º), 1998 (9º), 1999 (3º), 2000 (1º), 2001 (2º), 2002 (10º), 2013 (7º), 2014 (1º), 2015 (4º), 2016 (4º) e 2017 (2º)
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