Anúncio da Betnacional
Compartilhe!

Léo Lemos/Náutico

O Náutico encerrou a sua participação na Copa do Brasil de 2018 na quarta fase, após eliminar três adversários – o que só havia feito anteriormente em duas edições, 1990 e 2007. Após o título pernambucano, numa arena repleta, o alvirrubro acabou atuando de forma esfacelada e com uma postura muito fraca em Campinas, sendo batido facilmente pela Ponte Preta. Aquela goleada praticamente decretou o resultado do confronto. Passada uma semana, sem poder contar com a volta do atacante Ortigoza, por motivos pessoais, o time foi a campo, novamente na arena, mas desta vez com a arquibancada vermelha às moscas, para uma partida inglória.

Na escalação, Wallace Pernambucano apareceu como meia, com Tharcysio escalado com a camisa 9. Porém, a macaca se mostrou mais à vontade, desperdiçando oportunidades e com o controle do jogo na primeira etapa. Na etapa complementar, com a necessidade de três gols em 45 minutos, o timbu conseguiu apenas um, com Júnior Timbó convertendo uma penalidade aos 36. Vitória insuficiente. De toda forma, a campanha (4V, 1E e 1D) foi além do imaginado, com três classificações como visitante, acumulando R$ 4,3 milhões em cotas – o montante tende a fomentar a jornada na Série C, ainda o maior objetivo nesta temporada. Nas seis participações anteriores, o clube havia acumulado R$ 2,56 milhões, deixando claro a turbinada financeira no torneio de 2018.

Sobre a partida em São Lourenço, também vale o registro negativo sobre a presença do público. Após o recorde entre clubes, com 42 mil torcedores na final estadual, em 8 de abril, o Náutico jogou duas partidas importantes lá, a estreia na terceirona, num clássico contra o Santa, e o jogo de volta da Copa do Brasil. Nos borderôs, 4.616 e 1.347 espectadores, respectivamente. A relaxada da torcida após a conquista foi enorme, a ponto de cravar o sexto pior público do timbu na arena. Se o caixa de Rosa e Silva melhorou após o mata-mata nacional, o apoio maciço também precisa ser mantido.

Cotas do Náutico na Copa do Brasil de 2018
1ª fase – R$ 500 mil (vs Cordino-MA, 1 x 1)
2ª fase – R$ 600 mil (vs Fluminense-BA, 1 x 0)
3ª fase – R$ 1,4 milhão (vs Cuiabá-MT, 2 x 1 e 1 x 0)
4ª fase – R$ 1,8 milhão (vs Ponte Preta-SP, 0 x 3 e 1 x 0)

As cotas acumuladas do Náutico nas últimas edições da Copa do Brasil
2012 – R$ 440 mil (16 avos de final, 2ª fase)
2013 – R$ 265 mil (64 avos de final, 1ª fase)
2014 – R$ 320 mil (32 avos de final, 2ª fase)
2015 – R$ 1,0 milhão (16 avos de final, 3ª fase)
2016 – R$ 240 mil (64 avos de final, 1ª fase)
2017 – R$ 300 mil (128 avos de final, 1ª fase)
2018 – R$ 4,3 milhões (16 avos de final, 4ª fase)

Náutico na Copa do Brasil (1989-2018)
96 jogos em 23 participações
44 vitórias (45,8%)
21 empates (21,8%)
31 derrotas (32,2%)
52 confrontos; 29 classificações e 23 eliminações

Os 10 menores públicos do Náutico como mandante na Arena Pernambuco
1º) 354 pessoas – Náutico 2 x 0 América-RN (13/05/2014)
2º) 929 pessoas – Náutico 3 x 2 América-PE (19/01/2018)
3º) 1.009 pessoas – Náutico 4 x 0 Salgueiro (06/02/2018)
4º) 1.140 pessoas – Náutico 1 x 0 Flamengo-PE (26/02/2018)
5º) 1.120 pessoas – Náutico 1 x 2 Londrina (11/11/2017)
6º) 1.347 pessoas – Náutico 1 x 0 Ponte Preta (18/04/2018)
7º) 1.369 pessoas – Náutico 0 x 2 Salgueiro (08/02/2017)
8º) 1.370 pessoas – Náutico 5 x 0 Central (05/04/2017)*
9º) 1.438 pessoas – Náutico 2 x 1 Afogados (20/02/2018)
10º) 1.497 pessoas – Náutico 1 x 0 Sergipe (09/04/2014)

* Foi uma rodada dupla, com Belo Jardim 0 x 4 Santa Cruz na sequência

Léo Lemos/Náutico


Compartilhe!