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Num sábado movimentado, 4 gols no 1º tempo e 2 gols no 2º tempo. Foto: Caio Falcão/Náutico.

Na estreia do técnico Gilson Kleina, o torcedor do Náutico viveu uma tarde de muitas emoções, embora o resultado tenha sido o mesmo das últimas quatro rodadas. Frustrante. Foi o 4º empate seguido do timbu, que ainda não venceu na Série B. Desta vez, nos Aflitos, uma partida que deixou a impressão de vitória cedo, mas que acabou, no fim, sendo aceitável pelo roteiro.

Acelerando, bem mais que nas apresentações anteriores, o alvirrubro chegou a abrir 2 x 0 em apenas 15 minutos, em gols de Erick e Jean Carlos. Ambas as jogadas partindo do lado esquerdo, tendo o camisa 10 como peça decisiva. Àquela altura, era difícil imaginar uma reação gaúcha. Neste caso considere a frase durante a comemoração de Jan, pois o Juventude diminuiu aos 16, num lance que começou a mudar o rumo do jogo. O centroavante Rafael Silva escorou e se chocou com o goleiro Jefferson, que acabou substituído por Marcão. O reserva não chegou a falhar, mas o sistema defensivo acabou tendo outra dinâmica, com outros personagens aparecendo (negativamente). Ainda no 1T, Rafael Ribeiro errou feio uma saída, com Dalberto aproveitando o espaço para mandar um chute de extrema felicidade, empatando.

O time de Caxias do Sul chegou a virar para o placar, logo no comecinho do 2T, num cruzamento sob enorme indecisão da defesa pernambucana. Dalberto de novo. Pouco depois, Camutanga foi corretamente expulso por agredir o adversário. Kleina havia acabado de mexer no ataque. Manteve o setor, mas teve que sacar Jorge Henrique para reposicionar a defesa com Lombardi. O empate veio aos 26, tendo, enfim, um erro do adversário, com Gabriel Novaes, que havia acabado de entrar, cometendo pênalti. Preciso, Jean Carlos deixou o placar em 3 x 3, com as duas equipes buscando bastante o 4º gol até o fim, numa disputa franca.

Desempenho ofensivo melhor
De longe, o nível técnico foi bem melhor que o jogo anterior do Náutico, em Salvador. Diante do Vitória o número total de finalizações foi bom, com 32 tentativas, sendo apenas 5 na barra (15,6%). Desta vez foram 36, com 14 chutes certos (38,8%). E com o Náutico à frente nos dois scouts, 19 x 17 e 10 x 4, respectivamente. Desta campanha grão em grão, vale ficar atento às pequenas evoluções.

Escalação do Náutico (melhores: 1 Jean Carlos, 2 Simões; piores: Camutanga e Rafael Ribeiro)
Jefferson (Marcão, 19/2T); Hereda (Bryan, intervalo), Rafael Ribeiro, Camutanga e Wilian Simões; Rhaldney, Jean Carlos e Jorge Henrique (Lombardi, 20/2T); Erick (Matheus Trindade, 10/2T), Dadá Belmonte (Thiago, 10/2T) e Salatiel. Técnico: Gilson Kleina

Escalação do Juventude (melhores: 1 Dalberto, 2 Bochecha; pior: Tarta)
Luis Carlos; Igor, Wellington, Augusto e Wellington Silva (Helder, 29/2T); João Paulo, Marciel (Gabriel Novaes, 24/2T), Tarta (Roberto, 20/2T) e Gabriel Terra (Bochecha, intervalo); Dalberto e Rafael Silva (Breno, 30/2T). Técnico: Pintado

Histórico de Náutico x Juventude (todos os mandos)
7 jogos
2 vitórias pernambucanas (28,5%)
4 empates (57,1%)
1 vitória gaúcha (14,2%)

Curiosidade
A última vitória do Náutico na Série B foi na 33ª rodada de 2017, em 4 de novembro. Na ocasião, o timbu venceu o Santa Cruz por 3 x 2, num clássico no Arruda. Depois teve 1E e 4D em 2017 e 4E e 1D em 2020, na volta à segundona. Ao todo, 10 jogos de jejum, com 5 empates e 5 derrotas.

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Clauber Santana, João de Andrade e Lucas Liausu):

Abaixo, assista aos gols do empate, através do perfil oficial da Série B no Twitter.


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