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O tricolor até melhorou no 2T, mas pouco fez efetivamente. Foto: Ismael Monteiro/Manaus FC.

O empate sem gols na Arena da Amazônia diz mais sobre o momento do ataque tricolor do que sobre a partida. Afinal, foi o 12º jogo em que os atacantes corais passaram em branco. O último gol de alguém do setor foi anotado por Pipico, que marcou duas vezes no Clássico das Multidões. Há exatamente dois meses. Desde então, o time marcou dez gols, com Didira sendo o jogador mais avançado a balançar as redes. E o placar mais repetido foi, justamente, o empate em 0 x 0.

Desta vez contra o Manaus, expert no assunto, com 5 empates em 7 rodadas na Série C. Ainda sem o “camisa 9”, entre outros desfalques na capital amazonense (como meia Chiquinho), Martelotte escalou Victor Rangel, que atuou nos 90 minutos e quase não arriscou, Negueba, substituído pelo também atacante Jaderson, e Augusto Potuguar, improvisado e que também acabou saindo, para a entrada de Mayco Félix – acredite, este foi o melhor.

Na partida, sob forte calor, o jogo não acompanhou o clima. No 1T, os dois mal arriscaram, travados pela limitação. Foram apenas 4 finalizações, 2 pra cada. No 2T o jogo melhorou, por parte do Santa, frisando. O tricolor teve mais o controle da bola e cravou 5 x 1 no scout de finalizações, mas quase sem acertar a barra de Jonathan – as melhores chances foram bolas raspando, uma delas numa cabeçada do zagueiro Elivelton, herói na rodada passada.

Do outro lado, o único chute foi de fora da área, com Maycon Cleiton espalmando. Insuficiente para melhorar o rendimento da partida, com o Santa aceitando o pontinho fora de casa – ao todo, tem 4V, 2E e 1D. Porém, volta para casa com o jejum ampliado no ataque. A manutenção da competitividade tende a passar, a médio prazo, pela necessária recuperação do setor.

Santa Cruz em 7 rodadas na Série C de 2020
Mandante (3 jogos, 9 pts e 100%): 3V, 0E e 0D
Visitante (4 jogos, 5 pts e 41.6%): 1V, 2E e 1D

Escalação do Manaus (melhor: Fumaça; piores: Paulinho e Hamilton)
Jonathan; Edvan, Luiz Fernando, Patrick (Ramon, 23/2T) e Rennan; Márcio Passos, Janeudo (Carrilho, 36/2T) e Janderson; Luizinho (Matheuzinho, 23/2T), Rodrigo Fumaça e Paulinho Simionato (Hamilton, 15/2T). Técnico: Luizinho Lopes

Escalação do Santa Cruz (melhores: Didira, Mayco Félix e Elivelton; pior: Rangel)
Maycon; Toty, Elivelton, Danny Morais e Denilson; André, Tinga (Jeremias, 35/2T, e depois João Cardoso, 40/2T) e Didira; Augusto Potiguar (Mayco Félix, 12/2T), Victor Rangel e Negueba (Jaderson, 12/2T). Técnico: Marcelo Martelotte

Curiosidade
Num confronto inédito, o Manaus foi o 426º adversário diferente enfrentado pelo Santa Cruz desde 1914, considerando as 5.230 partidas realizadas pelo time principal do tricolor. E também foi a primeira vez do clube na arena de Manaus, um dos doze estádios da Copa do Mundo de 2014.

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Diego Borges e Lucas Liausu):


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