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Jael só precisou de cinco minutos para definir a ida da final. Foto: Jhony Pinho/AGIF, via CBF.

Pela 3ª vez em sete anos, Ceará e Bahia decidem o título da Copa do Nordeste. Este recorte mostra uma reação impressionante do vozão. Até então, o clube não tinha qualquer equiparação no confronto regional – e nunca havia sido campeão da Lampions. Pois superou o tricolor nas finais de 2015 e 2020, ganhando lá e lô. Agora, em 2021, mais uma vez o time sai de Salvador com o triunfo. Para dimensionar ainda mais o que foi esse 1 x 0 obtido em Pituaçu, no limite, vale frisar que o alvinegro bateu o Baêa pela 5ª vez consecutiva e igualou o scout de vitórias, agora 25 x 25.

No presente, são oito jogos de invencibilidade sobre o Bahia e 23 partidas sem derrota no Nordestão. O favoritismo do Ceará acabou multiplicado na cobrança de falta de Jael, o Cruel. E ex-Bahia. O centroavante foi acionado por Guto Ferreira aos 42 minutos da etapa complementar no lugar de Mendoza, que lutou bastante, mas pouco fez. Na verdade, até ali, a primeira partida da final contabilizava pouquíssimas chances de gol.

Na prática, foi uma pra cada lado, com Vina no 1T, numa cobrança de falta venenosa defendida por Matheus Teixeira, e com Nino Paraíba no 2T, também numa cobrança de falta, mas com Richard falhando e a bola batendo na trave. A história do jogo caminhava para um empate sem gols com duas expulsões na primeira etapa, em lances imprudentes de Luiz Otávio do Bahia e Charles do Ceará. A intensidade do tricolor foi bem maior, mas acho que o critério do árbitro foi correto nos vermelhos diretos. Parecia ser a discussão do dia, parecia.

Então, vamos ao desfecho da equilibrada partida num sábado chuvoso na capital baiana, com Jael se apresentando nos acréscimos para bater a falta na ponta da área, já que o cobrador oficial já havia saído. Até então com um gol pelo Ceará, o atacante bateu forte, com a bola desviando em Ruiz e indo para as redes, ampliando a série alvinegra, cujo conjunto que já era técnico tornou-se ainda mais forte em 2021 – e quando não vence por isso, vence no detalhe.

Dentro de uma semana, a decisão no Castelão. Ao Ceará, um empate já vale o tricampeonato nordestino, em três finais contra o Bahia. Ao Bahia, até pouco tempo soberano nos clássicos da região, uma pressão daquelas para não amargar o trivice. Na bola, vai ter muito trabalho.

As campanhas dos finalistas após 11 jogos
25 pontos – Ceará (7V, 4E e 0D; +17, 20 GP e 3 GC)
17 pontos – Bahia (5V, 2E e 4D; +10; 20 GP e 10 GC)

Escalação do Bahia (melhores: Nino e Matheus; piores: Luiz Otávio e Thaciano)
Matheus Teixeira; Nino Paraíba, Conti, Luiz Otávio e Matheus Bahia; Patric, Thaciano (Galdezani, 25/2T), Daniel (Juninho, 20/1T) e Rodriguinho (Alesson, 34/2T); Gilberto (Thonny Anderson, 34/2T), e Rossi (Oscar Ruiz, 25/2T). Técnico: Dado Cavalcanti

Escalação do Ceará (mlhores: Jael, Messias e Vina; pior: Charles)
Richard; Buiú, Luiz Otávio, Messias e Bruno Pacheco; Charles, Oliveira e Vinícius (Yony González, 34/2T); Lima (Naressi, 20/2T), Felipe Vizeu (Saulo Mineiro, 20/2T) e Mendoza (Jael, 42/2T). Técnico: Guto Ferreira

Histórico geral de Bahia x Ceará (todos os mandos)
74 jogos
25 triunfos do tricolor baiano (33,7%)
24 empates (32,4%)
25 vitórias do alvinegro cearense (33,7%)

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