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O conselho técnico da Série A2 do Pernambucano

A primeira reunião sobre a Série A2 já definiu a nova “pirâmide” de PE. Foto: June Silva/FPF.

Embora a implantação da Série A3 tenha sido confirmada em janeiro, ainda faltava saber como seria a composição da Série A2 do Campeonato Pernambucano de 2023. Afinal, foram 25 participantes em 2022, com a edição conquistada pelo Central sendo a maior da história. Pois a dúvida só foi tirada pela FPF em 12 de junho, no conselho técnico da 2ª divisão estadual. Ao todo, compareceram 22 clubes, mas quase metade dessa turma já terminou a reunião assimilando o “rebaixamento”, já que a Série A2 terá apenas 12 clubes nesta temporada, dando continuidade à nova estrutura divisional do futebol local.

Dos dirigentes presentes, apenas quatro chegaram à sede da FPF com a vaga já confirmada. No caso, os representantes de Íbis (10º lugar na A1 de 2023), Afogados (11º), Belo Jardim (12º) e Caruaru City (13º), rebaixados no Pernambucano 2023 – na regra atual, os rebaixados jogam a A2 no mesmo ano, com o início alguns meses depois. No arbitral, com a presença do presidente da federação, Evandro Carvalho, e do diretor de competições, Gustavo Sampaio, ficou decidido que as outras oito vagas seguiriam pela classificação final da Segundona.

Desta forma, considerando que cinco times obtiveram o acesso, entraram Vera Cruz (6º na A2 de 2022), Vitória (7º), Ferroviário do Cabo (8º), Atlético (9º), Flamengo de Arcoverde (11º), Torres (12º), Decisão (13º) e Centro Limoeirense (14º). Pela lógica, o Ipojuca, que acabou em 10º, deveria ter entrado, mas ficou de fora. A redução do torneio foi decidida por votação.

Quase 40 clubes na pirâmide

Hoje, o futebol pernambucano tem 38 clubes profissionais em atividade, embora nem todos disputem competições com regularidade. Pela nova pirâmide de divisões, 17 times foram “rebaixados” à Série A3, dez deles presentes no arbitral e outros que sequer compareceram. Entre os componentes da 3ª divisão, que volta a ser realizada após 21 anos, teremos nomes tradicionais como Ypiranga e Sete de Setembro – veja a lista abaixo. Vale destacar que nove clubes já estão garantidos na elite de 2024: Sport (atual campeão), Retrô (vice), Petrolina (3º), Salgueiro (4º), Náutico (5º), Santa Cruz (6º), Central (7º), Porto (8º) e Maguary (9º).

Em entrevista ao blog, Evandro Carvalho explicou que o número de acessos na nova A2 ainda será definido, mas será inferior a quatro, para a que a 1ª divisão seja reduzida – foram 13 clubes neste ano, caindo quatro. O objetivo é deixar a Série A1 com 10 clubes nos próximos anos: “Pode ser dois ou três (acessos), dependendo de um ajustamento nosso para a adequação ao calendário nacional, com novo modelo de competições, número de datas etc. Então, isso ficou de ser deliberado até a próxima reunião, bem como o modelo de disputa”.

Menos exigências na Série A3

Pelo calendário oficial, a Série A1 segue sendo disputada no primeiro semestre, como ocorre desde 1993, com as duas séries de acesso ocorrendo no segundo semestre, com quatro meses na A2, de julho a outubro, e três meses na A3, de setembro a novembro. A reedição da Terceirona não deve exigir tanto em termos de estrutura, com estádios sem capacidade mínima estipulada e sem refletores, com jogos às 15h, como já ocorre na segundona.

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Os 12 clubes na Série A2 de 2023

Afogados (Afogados da Ingazeira), Atlético (Carpina), Belo Jardim (Belo Jardim), Caruaru City (Caruaru), Centro Limoeirense (Limoeiro), Decisão (Sertânia), Ferroviário (Cabo de Santo Agostinho), Flamengo (Arcoverde), Íbis (Recife), Torres (Recife), Vera Cruz (Vitória de Santo Antão) e Vitória (Vitória de Santo Antão)

Os 17 clubes aptos à Série A3 de 2023

1º de Maio (Petrolina), Águia (Cumaru), América (Recife), Araripina (Araripina), Barreiros (Barreiros), Cabense (Cabo de Santo Agostinho), Chã Grande (Chã Grande), Ipojuca (Ipojuca), Jaguar (Jaboatão dos Guararapes), Olinda (Olinda), Pesqueira (Pesqueira), Santa Fé (Recife), Serrano (Serra Talhada), Serra Talhada (Serra Talhada), Sete de Setembro (Garanhuns), Timbaúba (Timbaúba) e Ypiranga (Santa Cruz do Capibaribe)


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