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Taxas da FPF em 2025

O “Ato nº 014/2024” valerá durante toda a temporada de 2025. Abaixo, confira as maiores taxas.

Em Pernambuco, praticamente qualquer movimentação administrativa no futebol gera uma taxa na FPF, seja na inscrição de atletas, filiação de clubes ou mesmo para mudanças de sede e nome. Ao todo, existem 77 tipos de cobranças, segundo a planilha anual de emolumentos da entidade, sendo um a mais que o documento anterior. A taxa mais recente foi criada em 19 de novembro de 2024, quando a federação instituiu um custo para que o clube possa oficializar a alteração do próprio nome. No caso, o interessado precisará pagar R$ 50 mil.

No passado, essa regra teria custado caro a um clube em especial. Em 1º de janeiro de 1950 foi fundada a Associação Atlética das Vovozinhas, que dez anos depois virou o Santo Amaro. O time do subúrbio recifense foi um nome clássico no Campeonato Pernambucano por quase três décadas, até virar Casa Caiada em 1994, Recife em 1996 e Manchete em 2005, no seu último ano profissional. Portanto, foram quatro mudanças, todas drásticas. Porém, existiram mudanças mais sutis. Hoje na Série A1, o Decisão, criado em 1996, virou Decisão Sertânia em 2022 após uma parceria para jogar no município a 316 quilômetros da capital.

Cobrança de conversão em SAF caiu 62%

Voltando ao “cartório”, esta é a primeira vez, desde que comecei a acompanhar o tema, que a federação reduz o valor de algumas taxas. Antes desta cobrança sobre o nome, a mais nova era a conversão em SAF, criada em dezembro 2022. Começou em R$ 120 mil, subiu para R$ 400 mil em novembro de 2023 e agora caiu para R$ 150 mil. Desde que a lei federal da SAF entrou em vigor, só um time pernambucano virou Sociedade Anônima do Futebol. O pioneiro foi o Flamengo de Arcoverde, em junho de 2022. Antes da aplicação da taxa da FPF.

No momento, o clube mais perto de também virar SAF é o tradicional América, campeão da Série A3. Inclusive, o alviverde já vem sendo gerido por investidores. A tramitação deve terminar neste ano. No início de 2024 havia a expectativa de que os três grandes clubes virassem SAF. Isso teria rendido até R$ 1,2 milhão para FPF, apenas com com a mudança de “associação” para “SAF”. A articulação segue em 2025, com Náutico já com uma proposta não vinculante e Santa Cruz e Sport com estatutos ajustados para virar SAF. Se o trio de ferro mudar, o volume de taxas com destino ao prédio azulado na Boa Vista será de R$ 450 mil.

Taxa de filiação quase proibitiva

Pelo terceiro ano, a diretoria da FPF estipula a taxa de filiação de clube profissional em R$ 1,85 milhão, de longe a maior. Há sete anos essa taxa custava R$ 750 mil e já era fora da realidade local. No período do valor atual, aplicado desde abril de 2023, nenhum clube foi profissionalizado. Eis as últimas filiações profissionais em Pernambuco: Retrô (12/2018), Caruaru City (02/2021), Santa Fé (02/2022), Torres (04/2022) e Águia de Cumaru (01/2023).

As taxas mais caras cobradas pela FPF em 2025

1º) R$ 1.850.000: Filiação de clube profissional (valor igual)
2º) R$ 315.578: Mudança de sede para outro município (-70.297)
3º) R$ 215.270: Filiação de liga à FPF (-36.100)
4º) R$ 157.500: Licença ou afastamento da Série A1 (igual)
5º) R$ 150.000: Conversão em SAF (-250.000)
6º) R$ 115.094: Filiação de clube amador (-806)
7º) R$ 50.149: Alteração de nome de clube (taxa nova)
8º) R$ 26.250: Licença ou afastamento da Série A2 (igual)
9º) R$ 15.750: Licença ou afastamento da Série A3 (igual)
10º) R$ 10.500: Licença ou afastamento de competição não profissional (igual)

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