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Alguns dos craques que já foram especulados (ou mais do que isso) no Recife. Nenhum acertou.

Uma contratação de peso, internacional. Pense em algo bem raro no futebol pernambucano, até que alguém noticie a negociação de um astro veterano com um dos grandes clubes da capital. Durante dias especulações do tipo ganham corpo, envolvendo a torcida. Artilheiro da Copa, meia da seleção holandesa, craque argentino etc. Perfis variados entre os gringos. Em alguns casos, a sondagem é até concreta, com proposta salarial. Obviamente, bem acima da realidade, travando o desfecho. Quase sempre, o fim da história é frustrante, diga-se.

O primeiro caso emblemático aconteceu há bastante tempo, em 1957, quando o Sport tentou contratar Ferenc Puskas. Isso mesmo, o craque húngaro que hoje dá nome ao prêmio da Fifa para o gol mais bonito da temporada. No registro do extinto Diario da Noite (abaixo), o diretor Leopoldo Casado chegou a oferecer 100 contos de réis por mês ao craque, que estava parado. Na página do jornal o nome do Sport aparece escrito como “Esporte” mesmo, numa época de aportuguesamento de todas as palavras – essa alinha editorial durou até 1980.

Um ano antes, Puskas havia liderado um movimento para que os compatriotas não voltassem à Hungria, após a revolução comunista do país. Acabou suspenso pela Fifa. No fim das contas, ele não acertou com o rubro-negro. Em 1958 o major galopante acabou assinando com o Real Madrid, e conquistou a Copa dos Campeões da Europa – a atual Champions League.

A partir disso, relembre alguns casos curiosos de especulações internacionais no Recife.

Sport
1996 – Salenko, 27 anos, Rússia (Valencia) – O artilheiro da Copa do Mundo de 1994, que alcançou a marca com cinco gols em um jogo, já sem chances de classificação, teria sido oferecido no Brasileirão. Não estava bem fisicamente.

2005 – Petkovic, 33, Sérvia (Fluminense) – Havia um rumor nos bastidores, mas foi uma “pegadinha”. Em vez da chegada de um helicóptero com o meia, passou na Ilha, cheia antes de um jogo jogo, um avião monomotor com a frase “hexa é luxo”.

2008 – Verón, 33, Argentina (Estudiantes) – O nome do meia surgiu em novembro, mirando a Taça Libertadores do ano seguinte,uma vez que o leão havia vencido a Copa do Brasil. Juan Sebastián disputou a Liberta, mas pelo Estudiantes. E foi campeão sul-americano…

2012 – Luca Toni, 35, Itália (Juventus) – Curiosamente, a informação surgiu na própria Itália, através do TuttoSport, que cravou a sua saída com destino ao Leão. A direção do Sport jamais admitiu sequer o contato com o empresário. Embora tenha ficado como uma “perua clássica”, veio um plot twist em 2019, com o próprio Luca Toni, já aposentado, revelando que recebeu a sondagem.

2014 – Riquelme, 35, Argentina (Boca Juniors) – Foi o último nome internacional de impacto a circular na Ilha. O veterano ídolo da Bombonera via o seu contrato perto do fim. Paralelamente, no Recife, foi divulgada a possibilidade de um acerto para a Série A (!). Após semanas de incerteza, acabou havendo a negociação com cerca de R$ 500 mil mensais. Mas Riquelme não veio, fechando com o Argentinos Juniors. E o Sport acabou trazendo Diego Souza, um pouco mais barato.

Náutico
1998 – Piekarski, 23, Polônia (Flamengo) – O jogador surgiu no país no Athletico Paranaense, em 1996. As tratativas nos Aflitos chegaram a ficar na “reta final”, inclusive com apoio financeiro da FPF, mas o alvirrubro acabou não chegado a um acordo.

2009 – Edgar Davids, 36, Holanda (Ajax) – Já experiente, o ex-meia multicampeão na Juventus e no Ajax teria sido oferecido ao timbu. Sua “vontade” seria, de fato, atuar no Brasil. A novela durou duas semanas, mas sem ter tido ao menos o primeiro capítulo de maneira efetiva.

Santa Cruz
2008 – Ariel Ortega, 34, Argentina (River Plate) – O talentoso jogador sofria de alcoolismo, que o tirou por um tempo do futebol. A passagem no Santa seria um recomeço na carreira. Trocou o Arruda pelo pequeno Independiente Rivadavia. Ortega ainda voltaria a jogar no River, em 2012, no último ano da carreira.

Lembra de mais algum “sonho” internacional no futebol pernambucano?


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