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Com 25 pontos em 33 possíveis, o timbu tem 75% de aproveitamento. Foto: Tiago Caldas/Náutico.

Após o jogo na noite de sexta-feira, em Goiânia, o Náutico voltou a campo na noite de segunda-feira, no Recife. Com pouco tempo de descanso, o desgaste seria natural, cabendo ao campeão pernambucano dosar a energia diante da Ponte Preta. Na tabela, um duelo de G4 x Z4, mas o momento dos paulistas é de recuperação na Série B. Se as vitórias seguem esparsas, até porque só tem uma, ao menos a macaca parou de perder, engatando seis jogos de invencibilidade (1V e 5E).

Mais descansado, pois havia jogado há seis dias, o visitante endureceu a peleja nos Aflitos, que acabou sendo um bom jogo de futebol. Embora o Náutico – de fato o único invicto da segundona – tenha tido 60% de posse de bola, desta vez o time de Hélio dos Anjos passou longe de ter o controle, algo recorrente em casa. A partida foi lá e cá nas finalizações, com 13 x 10 para os alvirrubros, que viraram só no 2T. Refinando o scout, o número de finalizações certas nos 90 minutos, segundo o SofaScore, favoreceu a Ponte, com 8 x 3.

Pois é. O time de Campinas abriu o placar aos 17/1T, com Moisés pegando o rebote de Jefferson – considerei falha do goleiro. Fez primeiro e não se fechou. O timbu reagiu no início da etapa complementar, aos 5, com Camutanga escorando ume escanteio cobrado por Jean Carlos. Ambos ainda apareceriam no jogo, com o zagueiro salvando mais uma vez em cima da linha e com o camisa 10 batendo por cima do travessão o pênalti da virada.

Os últimos dez minutos, incluindo os acréscimos, formam o recorte mais fiel sobre a descrição do jogo, com chances claras de ambos o lados e defesas espaçadas e nervosas. No último chute da noite, o goleiro Ivan salvou no chute de Giovanny. O goleiro voltou de lesão após quase nove meses, num período que o tirou da Olimpíada de Tóquio – vinha sendo convocado continuamente. Com o apito final, o abraço entre os técnicos Kleina e Hélio, com o reconhecimento duplo sobre a entrega máxima, apesar dos erros de marcação do Náutico no comecinho, fora o penalidade, e dos contragolpes desperdiçados pela Ponte no finzinho. Empate em 1 x 1, com um ponto pra cada, bem justo. Ao Náutico, há lastro.

Náutico em 11 rodadas na Série B de 2021
Mandante (6 jogos, 14 pts e 77.7%): 4V, 2E e 0D
Visitante (5 jogos, 11 pts e 73.3%): 3V, 2E e 0D

O desempenho do timbu nos 11 primeiros jogos na Série B (pontos corridos)
1º) 2021 – 25 pontos (7V, 4E e 0D; 1º lugar)
2º) 2010 – 23 pontos (7V, 2E e 2D; 2º lugar)
3º) 2015 – 21 pontos (6V, 3E e 2D; 5º lugar)
4º) 2006 – 20 pontos (6V, 2E e 3D; 1º lugar)*
5º) 2011 – 19 pontos (5V, 4E e 2D; 6º lugar)*
6º) 2016 – 18 pontos (5V, 3E e 3D; 6º lugar)
7º) 2014 – 15 pontos (4V, 3E e 4D; 11º lugar)
8º) 2020 – 14 pontos (3V, 5E e 3D; 12º lugar)
9º) 2017 – 2 pontos (0V, 2E e 9D; 20º lugar)**
* Subiu de divisão
** Caiu de divisão

Escalação do Náutico (melhores: Camutanga e Giovanny; piores: Paiva e Iago)
Jefferson; Bryan, Carlão, Camutanga e Breno (Rafinha); Rhaldney, Matheus Trindade (Giovanny), Marciel (Guilherme Nunes) e Jean Carlos; Paiva (Iago) e Vinícius. Técnico: Hélio dos Anjos

Escalação da Ponte Preta (melhores: Ivan e Moisés; pior: Sanches)
Ivan; Kevin, Fábio Sanches, Cleylton e Felipe Albuquerque; Dawhan (Vini Locatelli), André Luiz, Richard (Josiel), Camilo (Thales e depois Renatinho) e Moisés; Niltinho (Fessin). Técnico: Gilson Kleina

Histórico geral de Náutico x Ponte Preta (todos os mandos)
24 jogos
7 vitórias alvirrubras (29,1%)
8 empates (33,3%)
9 vitórias paulistas (37,5%)

A análise do Podcast 45 Minutos sobre a partida (do tempo 0h02 até 1h13):

Abaixo, assista aos gols do empate, através do perfil oficial da Série B no Twitter.


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