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Erick lutou a ponta direita, mas faltou objetividade em alguns momentos. Foto: Caio Falcão/Náutico.

As vitórias sobre Toledo, na Copa do Brasil, e Sport, no Nordestão, nos dias 12 e 15 de fevereiro, injetaram o maior grau de confiança do Náutico na temporada, com o time sendo competitivo e obtendo resultados. Era o melhor cenário possível para o duelo contra o Botafogo, valendo R$ 1,5 milhão. Apesar do melhor futebol durante o jogo, o timbu caiu nos pênaltis, nos Aflitos.

Naquele instante ficou a dúvida sobre como o time reagiria nos dias seguintes, ainda com muito a disputar no mês. Logicamente, a dúvida se referia à possibilidade de “ressaca”. Diante de Central e ABC, também em Rosa e Silva, o Náutico oscilou entre a morosidade o a desorganização. Ao menos foi assim que vi as partidas, com uma queda acentuada na equipe – não pela questão técnica, até porque o time se saiu bem no principal desafio, mas pelo psicológico. Encerrando a 5ª rodada da Lampions, o time buscava a vitória para pavimentar a vaga nas quartas. Embora siga no G4, mas agora em 3º lugar, perdendo uma posição, o Náutico acabou vaiado após o empate com o adversário potiguar. Consequência da atuação de pouco trabalho ofensivo.

Após os dez primeiros minutos, com Jailson marcando para o visitante e Hereda articulando o empate, com o gol contra de Bruno Souza, o jogo transcorreu numa dificuldade enorme de ligação por parte do timbu, que acabou aceitando o chutão, com Kieza, de volta após lesão, perdendo várias disputas – de forma natural, o jogador parecia sem confiança nas divididas.

Apenas uma jogada no ataque
Na prática, o Náutico só funcionou ofensivamente pela direita, com a dobradinha Hereda/Erick, mas sem a definição, com a defesa potiguar muito bem na noite. Erick ainda caiu duas vezes na área, querendo pênalti, mas só deixou o jogo (até os 52 minutos) mais nervoso, o que não pareceu inteligente para quem precisava retomar a concentração. Após quatro jogos seguidos como mandante, com 1V e 3D, o timbu tentará a recuperação (da identidade) fora de casa. Mais difícil.

Os quatro jogos seguidos nos Aflitos
15/02 – Náutico 2 x 0 Sport (Nordestão)
19/02 – Náutico (3) 1 x 1 (4) Botafogo (Copa do Brasil)
21/02 – Náutico 0 x 1 Central (Estadual)
27/02 – Náutico 1 x 1 ABC (Nordestão)

Escalação do Náutico (melhores: 1 Erick, 2 Ronaldo; piores: 1 Djavan, 2 Kieza)
Jefferson; Hereda, Ronadlo Alves, Diego e Willian Simões; Luanderson (Salatiel, 30/2T), Djavan (Djavan, intervalo) e Jean Carlos; Erick, Kieza e Jhonnatan. Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Escalação do ABC (melhores: 1 João Paulo; piores: 1 Berguinho, 2 Marlon)
Rafael, Bruno Souza, Vinícius Leandro, Richarldson e Marlon (Wesley, 41/2T); Felipe Manoel, Cedric, Jailson e João Paulo; Paulo Sérgio (Núbio Flávio, 41/2T) e Berguinho (Igor Goulart, 18/2T). Técnico: Francisco Diá

Histórico de Náutico x ABC (todos os mandos)
46 jogos
23 vitórias alvirrubras (50,0%)
12 empates (26,0%)
11 vitórias potiguares (23,9%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Celso Ishigami e João de Andrade, do minuto 43 ao 81):

Abaixo, assista aos melhores momentos da partida, num vídeo do perfil da Copa do Nordeste.


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