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Foi a estreia do técnico Felipe Conceição no banco de reservas. Foto: Johann Bastos, via Náutico.

O jogo em Tocantinópolis era o mais importante do Náutico neste início de temporada, com a obrigação de exercer o favoritismo diante do time da casa, o “TEC”. Atuando em um centro de menor porte no futebol, o Tocantinópolis foi o último campeão estadual de 2021, obtendo o seu 4º título profissional em 30 de dezembro, já na véspera do réveillon. Indo para Copa do Brasil apenas pela 3ª vez, vinha de eliminações na 1ª fase até então, para o Vitória em 2003 e Juventude em 2016.

Apesar da visível disparidade em campo, tanto de tradição, quanto técnica e financeira, o representante do município de 23 mil habitantes, a 570 quilômetros da capital do estado, Palmas, conseguiu o resultado necessário – e histórico. Com um gol de falta de Raí, ex-jogador do timbu, aos 17 minutos do primeiro tempo, o Tocantinópolis se esforçou o quanto pôde para segurar o 1 x 0 e quebrou a vantagem dos pernambucanos, que jogavam pelo empate. Assim, o TEC faturou a cota de R$ 750 mil, que se soma ao repasse pela participação na 1ª fase. Ao todo, já acumula R$ 1,37 milhão, premiação jamais vista pelo alviverde.

E o clube de Rosa e Silva contava bastante com esta premiação da 2ª fase, mas pouco fez no que foi possível acompanhar a partida, com a TV Timba enfrentando problemas de conexão para estabelecer uma imagem regular lá do Estádio João Ribeiro. Em campo, o time praticamente não teve chances reais para empatar, o que só denota a desorganização numa apresentação essencial – a cota pagaria basicamente uma folha salarial do elenco atual.

Este revés marcou a 6ª eliminação do Náutico na fase inicial da Copa do Brasil ao longo de 26 participações. Considerando a lista (veja abaixo), este jogo foi o mais imprevisível. Vexame.

As seis eliminações do Náutico na 1ª fase da Copa do Brasil
1992 – Sergipe-SE (2 x 1 e 0 x 2)
2001 – ABC-RN (2 x 2 e 0 x 2)
2013 – Crac-GO (1 x 3 e 1 x 1)
2016 – Vitória da Conquista-BA (0 x 0 e 1 x 1)
2017 – Guarani de Juazeiro-CE (0 x 1)
2022 – Tocantinópolis-TO (0 x 1)

Retrospecto do Náutico na Copa do Brasil (1989-2022)
101 jogos em 26 participações
Desempenho: 45V, 24E e 32D
57 confrontos: 31 classificações e 26 eliminações

Escalação do Tocantinópolis
Jefferson; Marcinho, Wanderson, Betão e Chico Bala; Pedro Dias, Tiago Bagagem (Bideli), Raí (Azul) e Alan Maia; Jheimy e Everson Bilau (Dedé). Técnico: Jairo Nascimento

Escalação do Náutico
Lucas Perri; Hereda, Carlão, Camutanga e Júnior Tavares (Luan); Richard Franco (Djavan), Rhaldney (Leandro Carvalho), Juninho Carpina e Jean Carlos; Ewandro (Pedro Vitor) e Robinho. Técnico: Felipe Conceição

Curiosidade histórica
Num confronto inédito, o Tocantinópolis foi o 374º adversário diferente enfrentado pelo Náutico desde 1909, considerando as 4.954 partidas realizadas pelo time principal do alvirrubro. Classificado de forma inédita, o Tocantinópolis receberá o Cascavel (PR) na 2ª fase da copa.


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