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O timbu estreou um padrão história na 10ª rodada. Foto: Charles Johnson/Chapecoense.

Durante 77 minutos, o Náutico teve o controle da bola (63% x 37%) e a iniciativa no ataque. Tentou bastante contra a meta do goleiro da Chape, com João Ricardo fazendo boas defesas. Não, não era uma atuação de pleno destaque, mas era um time mais interessado na vitória que o adversário, este vindo do título catarinense e numa melhor situação na Série B.

Por isso, o gol feito por Kieza, aos 32 minutos do 2T, concluindo de cabeça o cruzamento de Thiago, foi bem justo. O lance contou com dois atacantes acionados na segunda etapa, em outro indício que o objetivo alvirrubro era claro na noite. Entretanto, é preciso destacar a atuação da Chape, cuja proposta de jogo, dando campo e trocando passes com mais velocidade, se mostrou perigosa.

O Náutico finalizou 22 vezes, um dado bem elevado, de fato. Mas, ainda assim, o scout do adversário não foi desprezível. Foram 10 chutes da Chape, que batalhou bastante, retomando um pouco mais a bola nos minutos finais – o dado terminou 57% x 43% a favor do timbu.

Foi assim até alcançar o empate aos 48, num lance em que Busanello, que acabara de entrar, contou com uma falha do adversário, com um buraco na ponta esquerda. Espaço onde teve tempo para bater cruzado e definir o 1 x 1. Remando bastante desde o início do Campeonato Brasileiro, o timbu teria encostado no G4 com o triunfo. Com o empate, o 4º em 6 jogos nos Aflitos, se mantém numa zona intermediária da tabela, ainda vislumbrando a zona de classificação a médio prazo. Por um detalhe. Tal detalhe valeu o G4 provisório à Chape.

Náutico em 10 rodadas na Série B de 2020
Mandante (6 jogos, 10 pts e 55.5%): 2V, 4E e 0D
Visitante (4 jogos, 4 pts e 33.3%): 1V, 1E e 2D

Escalação do Náutico (melhores: 1 Rhaldney, 2 Kieza; pior: Paiva)
Jefferson; Hereda, Rafael Ribeiro, Lombardi e Willian Simões; Rhaldney, Jhonntan (Djavan, 34/2T), Jorge Henrique (Dadá Belmonte, 16/2T) e Jean Carlos; Erick (Thiago, 22/2T) e Paiva (Kieza, 16/2T). Técnico: Gilson Kleina

Escalação da Chapecoense (melhores: 1 João Ricardo, 2 Busanello; pior: Aylon)
João Ricardo; Ezequiel, Joílson, Luiz Otávio e Rafael Santos (Busanello, 39/2T); Willian Oliveira, Anderson Leite, Matheus Ribeiro (Vini Locatelli, 4/2T) e Paulinho Moccelin (Thiago Ribeiro, 25/2T); Anselmo Rmaon e Aylon (Ronei, 25/2T). Técnico: Umberto Louzer

Curiosidade 1
Num confronto inédito, a Chapecoense foi o 374º adversário diferente enfrentado pelo Náutico desde 1909, considerando as 4.865 partidas realizadas pelo time principal do alvirrubro.

Curiosidade 2
O Náutico jogou o 1T com um uniforme preto (a camisa antirracista é, na verdade, o padrão de goleiro) e o 2T com o padrão branco, este em homenagem aos profissionais no combate ao Covid-19. Sobre a camisa preta, o Conselho Deliberativo irá discutir a possiblidade de utilização regular.

Leia mais sobre o assunto
Pela 1ª vez, o Náutico veste preto. Um uniforme contra o racismo, do próprio passado

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Clauber Santana, João de Andrade e Lucas Liausu):

Abaixo, assista aos gols da partida, através do perfil oficial da Série B no Twitter.


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