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Um levantamento com todos os duelos entre os sete maiores clubes do NE. Foram 33 em 2019.

Desde o primeiro clássico envolvendo Náutico e Sport, em 25 de julho de 1909, com vitória alvirrubra num amistoso no antigo campo do British Club, até a vitória do Fortaleza sobre o Bahia, no Castelão, em 8 de dezembro de 2019, pela 38ª rodada do Brasileirão, os sete principais clubes nordestinos disputaram milhares de jogos entre si. Entre os resultados conhecidos, o dado preciso é de 3.594. De certa forma, este número expõe o tamanho da rivalidade regional.

Após pesquisa e consulta a historiadores de Salvador e Fortaleza, somando com os dados levantados por Carlos Celso Cordeiro, tracei um quadro sobre todos os confrontos do “G7 do Nordeste”, compreendendo os três grandes pernambucanos (Náutico, Santa Cruz e Sport), os dois grandes baianos (Bahia e Vitória) e os dois grandes cearenses (Ceará e Fortaleza).

Valeram os jogos com os times principais, entre amistosos e torneios oficiais. É possível que alguns dados apareçam levemente diferentes em outros levantamentos jornalísticos, numa padronização difícil de ocorrer. Então, vamos aos números estabelecidos, que escreveram a história do futebol do Nordeste e hoje podem servir para fomentar o velho e bom debate – por sinal, após a leitura, comente sobre a estatística mais surpreendente do seu time.

Nº de jogos contabilizados
1º) 1.373 – Sport
2º) 1.315 – Santa Cruz
3º) 1.296 – Náutico
4º) 858 – Ceará
5º) 841 – Bahia
6º) 777 – Fortaleza
7º) 728 – Vitória

Nº de partidas contabilizadas contra rivais do G7 em 2019: 13 jogos (7 vitórias) Fortaleza, 12 (3V) Ceará, 11 (3V) Náutico, 9 (2V) Santa Cruz, 8 (1V) Bahia, 7 (0V) Vitória e 6 (3V) Sport

Aqui, apresento dois quadros. No primeiro, os dados de cada time em cada duelo possível, em dois recortes. O geral, somando todas as partidas, e outro só com os jogos válidos pela Série A – no caso, considerei a partir de 1971, consciente de que as competições nacionais anteriores, a Taça Brasil e o Robertão, foram unificadas. O Bahia leva vantagem nos seis confrontos gerais. Levando em conta o Brasileiro, o time de Salvador passou a ter desvantagem diante do leão do pici após 2019 (1D e 1E). Curiosamente, esta é o único confronto positivo do Fortaleza.

Retrospecto geral dos confrontos (vantagem x desvantagem)
1º) 6-0 – Bahia
2º) 5-1 – Sport
3º) 3-3 – Vitória
4º) 2-4 – Ceará, Náutico e Santa Cruz
7º) 1-5 – Fortaleza

Retrospecto na Série A (vantagem x empate x desvantagem)
1º) 4-1-1 – Bahia
2º) 3-0-3 – Santa Cruz
3º) 2-4-0 – Vitória
4º) 2-3-1 – Sport
5º) 2-1-3 – Ceará
6º) 1-3-2 – Fortaleza
7º) 0-2-4 – Náutico

O segundo quadro traz o histórico sobre o desempenho em mata-matas oficiais à parte do campeonato estadual – com o número de classificações e eliminações de cada equipe. No caso, foram levantados 70 confrontos, somando disputas já ocorridas na Copa do Nordeste (1994-2019), Torneio Norte-Nordeste (1968-1970), Copa do Brasil (1989-2019), Taça Brasil (1959-1968), Série A (1971-2019) e Copa Sul-Americana (2002-2019). Desde fases preliminares até decisões de título, em jogos únicos, ida e volta ou melhor-de-três. Nova vantagem do Baêa, outra vez com o Sport logo depois. Como curiosidade, o gráfico também tem o cenário sobre o Nordestão. Afinal, trata-se de uma disputa regular envolvendo todos os times.

Nº de classificações e eliminações nos mata-matas (sem contar os Estaduais)
1º) 18 (66%) x 9 (33%) – Bahia
2º) 14 (53%) x 12 (46%) – Sport
3º) 11 (50%) x 11 (50%) – Vitória
4º) 9 (50%) x 9 (50%) – Ceará
4º) 9 (50%) x 9 (50%) – Fortaleza
6º) 5 (33%) x 10 (66%) – Náutico
7º) 4 (28%) x 10 (71%) – Santa Cruz

Para uma melhor visualização do quadro, caso esteja num celular, deixe a tela na horizontal.


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