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A atualização da lista de campeões nacionais no futebol brasileiro, com 22 clubes presentes.

O Atlético-MG começou o ano com apenas dois títulos nacionais em 63 anos de disputas oficiais. Encerrando “2021”, o galo dobrou a sua galeria, chegando a quatro conquistas e empatando com o Internacional na 10ª posição do ranking de títulos – e ainda fez Minas Gerais ultrapassar o Rio Grande do Sul, agora com 14 x 13.

Tudo graças às “dobradinha”, levando a Série A e Copa do Brasil de uma vez – é um feito raríssimo, curiosamente ocorrido pela última vez com o rival Cruzeiro, em 2003. Primeiro, ganhou o Brasileirão de forma antecipada. Na campanha completa, 26V, 6E e 6D. Depois, faturou a Copa do Brasil, com direito ao maior placar numa decisão, fazendo 4 x 0 no Athletico-PR na ida, em BH. Na volta, 2 x 1. Teve 9V e 1D.

Portanto, em 48 jogos nas duas campanhas, o Galo somou 35 vitórias, 6 empates e 7 derrotas, com 77% de aproveitamento! Além disso, o time de Hulk, Keno, Zaracho, Nacho Fernández e Diego Cosa marcou 89 gols. Sofrendo 40 gols, terminou com 49 de saldo. Com quatro estrelas douradas, embora o escudo ostente apenas uma, referente ao Brasileirão de 1971, o Atlético Mineiro poderá buscar a 5ª em breve. Em 20 de fevereiro de 2022, em jogo único, enfrentará o Flamengo pela Supercopa do Brasil, que reúne os campeões nacionais – como o galo faturou os dois títulos de 2021, o regulamento classifica o vice-campeão da Série A, o Fla. Se acontecer, sobe para 5º lugar no ranking levantado pelo blog. Se o rubro-negro carioca levar a melhor (e valeria o tri na disputa), ficaria a uma taça do líder absoluto, o Palmeiras, que tem 15.

Sobre a lista de “estrelas douradas”, o critério soma as competições nacionais organizadas pela CBF que indicaram os respectivos campeões à Libertadores. É assim com a Série A (1971/2021) e a Copa do Brasil (1989/2021) e foi assim em três torneios extintos, a Taça Brasil (1959/1968), o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967/1970) e a Copa dos Campeões (2000/2002). Não é o caso da Supercopa, um jogo com R$ 7 milhões em premiações, mas sem vaga internacional. Porém, o caráter oficial do torneio, recriado há dois anos, acabou justificando a entrada na lista – inclusive de forma retroativa, com as edições em 1990 e 1991.

Portanto, o futebol brasileiro já consagrou 22 campeões nacionais em 105 disputas organizadas pela CBF e por sua precursora, a CBD. A evolução de vencedores inéditos vai do pioneiro Bahia, na Taça Brasil de 1959, ao Paulista de Jundiaí, a última novidade da lista, na Copa do Brasil de 2005. Entendo que cada torneio tem um peso distinto em história, dificuldade, número de jogos etc. Porém, em vez de definir um valor específico para cada um (algo subjetivo, à parte do Brasileirão), optei por diferenciar os clubes com o mesmo nº de títulos de acordo com o último troféu, com vantagem ao mais antigo.

Observação
Antes de qualquer discussão sobre o Campeonato Brasileiro de 1987, vale ressaltar que esta lista aponta os vencedores reconhecidos, oficialmente, pela entidade, independentemente da visão de outras mídias com critérios paralelos ao objeto oficial. Ou seja, só há um campeão, o Sport.

Nº de competições contabilizadas (1959-2021), até 15/12/2021
51 vezes – Série A
33 vezes – Copa do Brasil
10 vezes – Taça Brasil
4 vezes – Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Supercopa do Brasil
3 vezes – Copa dos Campeões

Ranking de títulos nacionais por clube
1º) 15x – Palmeiras (A: 72, 73, 93, 94, 16 e 18; R: 67 e 69; CB: 98, 12, 15 e 20; TB: 60 e 67; CC: 00)
2º) 13x – Flamengo (A: 80, 82, 83, 92, 09, 19 e 20; CB: 90, 06 e 13; CC: 01; S: 20 e 21)
3º) 11x – Corinthians (A: 90, 98, 99, 05, 11, 15 e 17; CB: 95, 02 e 09; S: 91)
4º) 10x – Cruzeiro (A: 03, 13 e 14; CB: 93, 96, 00, 03, 17 e 18; TB: 66)
5º) 9x – Santos (A: 02 e 04; R: 68; CB: 10; TB: 61, 62, 63, 64 e 65)
6º) 8x – Grêmio (A: 81 e 96; CB: 89, 94, 97, 01 e 16; S: 90)
7º) 6x – São Paulo (A: 77, 86, 91, 06, 07 e 08)
8º) 5x – Vasco (A: 74, 89, 97 e 00; CB: 11)
8º) 5x – Fluminense (A: 84, 10 e 12; R: 70; CB: 07)
10º) 4x – Internacional (A: 75, 76 e 79; CB: 92)
10º) 4x – Atlético-MG (A: 71 e 21; CB: 14 e 21)
12º) 2x – Bahia (A: 88; TB: 59)
12º) 2x – Botafogo (A: 95; TB: 68)
12º) 2x – Sport (A: 87; CB: 08)
12º) 2x – Athletico-PR (A: 01; CB: 19)
16º) 1x – Guarani (A: 78)
16º) 1x – Coritiba (A: 85)
16º) 1x – Criciúma (CB: 91)
16º) 1x – Juventude (CB: 99)
16º) 1x – Paysandu (CC: 02)
16º) 1x – Santo André (CB: 04)
16º) 1x – Paulista (CB: 05)

Ranking de títulos nacionais por estado
1º) 44x – São Paulo (A 22; R 3; CB 10; TB 7; CC 1; S 1)
2º) 25x – Rio de Janeiro (A 15; R 1; CB 5; TB 1; CC 1; S 2)
3º) 14x – Minas Gerais (A 5; CB 8; TB 1)
4º) 13x – Rio Grande do Sul (A 5; CB 7; S 1)
5º) 3x – Paraná (A 2; CB 1)
6º) 2x – Bahia (A 1; TB 1)
6º) 2x – Pernambuco (A 1; CB 1)
8º) 1x – Santa Catarina (CB 1)
8º) 1x – Pará (CC 1)

Legenda: Série A (A), Torneio Roberto Gomes Pedrosa (R), Copa do Brasil (CB), Taça Brasil (TB), Copa dos Campeões (CC), Supercopa do Brasil (S)

A cronologia da liderança de títulos nacionais de elite
1959 – Bahia (1)
1960 – Bahia e Palmeiras (1)
1961 – Bahia, Palmeiras e Santos (1)
1962-1972 – Santos (indo de 2 a 6)
1973-1992 – Santos e Palmeiras (6)
1993-2021 – Palmeiras (indo de 7 a 15)

Vale lembrar que outros sete torneios de âmbito nacional, também organizados pela principal entidade do país, já foram disputados no país, quase todos já descontinuados, como o Torneio do Povo (71, 72 e 73) e o Torneio dos Campeões (20, 37 e 82). Detalhei cada cenário aqui.


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