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Ranking histórico do NE no Brasileirão

Os dez clubes do NE que somaram mais pontos em toda a história. Arte: Cassio Zirpoli.

Ao longo de 64 anos (e 66 edições), 42 clubes do Nordeste já participaram do Campeonato Brasileiro, dois deles na última competição. O período desde 1959 considera a unificação oficializada pela CBF em 2010. Assim, temos a Série A (1971-2022), a Taça Brasil (1959-1968) e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1967-1970), todos em formatos distintos. Em termos de competitividade, a participação do NE variou bastante, com números mais consistentes na primeira década.

Ao todo, 15 clubes da região já terminaram entre os 10 primeiros colocados. Só o Rio Grande Norte ainda não emplacou uma classificação do tipo. Já foram 71 campanhas neste porte, sendo que em 20 delas os times ficaram no “G4”. No auge, três títulos nacionais e seis vices. E a edição de 2022 teve uma atualização bem importante, com o Fortaleza terminando em 8º lugar e se classificando à Libertadores pela 2ª vez seguida. Nos pontos corridos, foi a 3ª vez em 4 anos que o tricolor cearense terminou entre os dez melhores do país, recorde na região – abaixo, você confere as listas de colocações e pontos dos nordestinos.

Ao somar 55 pontos, o Leão do Pici encurtou a distância em relação ao Santa Cruz para apenas 11 pontos no ranking absoluto, com 622 x 611. Assim, deverá assumir o 6º lugar ao final do Brasileirão de 2023. O tricolor pernambucano, que já havia perdido a 5ª colocação para o Ceará em 2021, segue sem perspectiva de pontuação a médio prazo, pois segue na Série D. Com a queda do Ceará em 2022, o Náutico segue firme na 4ª posição da região, com 86 pontos à frente (793 x 707). Para reagir de fato, porém, o timbu precisará de pelo menos dois anos para voltar à elite. Acima de todos esses está o Bahia, que volta à primeira divisão para ampliar a liderança já segura, hoje com 158 pontos sobre o Sport (1.474 x 1.316).

Para uniformizar o ranking, com cinco cenários, a vitória vale três pontos em todos os jogos – no país, oficialmente, esta contagem começou em 1995. Já na lista de colocações, vale a melhor. Em caso de empate, mais campanhas naquela posição final e assim por diante.

71 vezes no G10 do Brasileirão Unificado

Era de 1959 a 2022, com 66 edições. A unificação ocorreu em 22 de dezembro de 2010, após a aprovação por parte da CBF de um estudo produzido pelo jornalista Odir Cunha. Assim, o Bahia tornou-se, de fato e de direito, bicampeão brasileiro – além do status de primeiro campeão nacional no país, em 1959. O tricolor soteropolitano ainda foi vice outras duas vezes, diante do Santos, obtendo os melhores resultados da região. No entanto, somando todas as colocações no “top ten”, o clube segue com uma campanha a menos que o Sport, que desempatou ao emplacar a 14ª em 2015, terminando aquela Série A em 6º lugar. O Fortaleza é o 3º na lista considerando as colocações, com dois vices, e agora é o 4º no número de campanhas no G10, empatando com o Náutico, que fez seis das suas sete melhores campanhas na década de 1960.

1º) Bahia (13x) – 1º (59/88), 2º (61/63), 4º (90), 5º (60/68/86), 7º (78/94), 8º (76/01) e 10º (62)
2º) Sport (14x) – 1º (87), 4º (62), 5º (59/63/85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
3º) Fortaleza (7x) – 2º (60/68), 4º (21), 6º (61/65), 8º (22) e 9º (19)
4º) Náutico (7x) – 2º (67), 3º (65/66), 4º (61/68), 6º (84) e 7º (64)
5º) Vitória (11x) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 7º (66), 8º (65/74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
6º) Ceará (5x) – 3º (64), 7º (59/62/85) e 8º (63)
7º) Santa Cruz (4x) – 4º (60/75), 5º (78) e 10º (77)
8º) Campinense (2x) – 5º (62) e 10º (61)
9º) Fluminense de Feira (1x) – 6º (64)
10º) América-CE (1x) – 7º (67)
11º) Moto Club (2x) – 8º (68) e 9º (60)
12º) Treze (1x) – 8º (67)
13º) Confiança (1x) – 9º (64)
14º) Capelense (1x) – 10º (60)
14º) Piauí (1x) – 10º (68)

35 vezes no G10 da Série A

Era de 1971 a 2022, com 52 edições. O Campeonato Brasileiro, com esta denominação mais popular, foi iniciado em 1971, com 20 clubes, sendo quatro da região: Bahia, Ceará, Santa Cruz e Sport. A partir dali, foram 32 regulamentos diferentes até 2002. No ano seguinte foi implantado o sistema de pontos corridos. Em termos de resultados, há de se destacar o fim da década de 1980, quando Recife e Salvador festejaram a “taça das bolinhas”, o troféu mais conhecido, com o Sport em 1987 e o Bahia em 1988. Abordando outros clubes, destaque para o vice do Vitória em 1993 e para as campanhas de Santa e Fortaleza com a 4ª colocação geral em 1975 e 2021. Desde 1988 há acesso e descenso, período no qual só nove times disputaram a elite (Vitória 24x, Sport 24x, Bahia 23x, Náutico 11x, Ceará 8x, Fortaleza 8x, Santa 6x, América-RN 3x e CSA 1x).

1º) Bahia (7x) – 1º (88), 4º (90), 5º (86), 7º (78/94) e 8º (76/01)
2º) Sport (11x) – 1º (87), 5º (85/00), 6º (15), 7º (88/98), 8º (78/83), 9º (82) e 10º (81/96)
3º) Vitória (9x) – 2º (93), 3º (99), 5º (13) 8º (74/79), 9º (97) e 10º (73/02/08)
4º) Santa Cruz (3x) – 4º (75), 5º (78) e 10º (77)
5º) Fortaleza (3x) – 4º (21), 8º (22) e 9º (19)
6º) Náutico (1x) – 6º (84)
7º) Ceará (1x) – 7º (85)

A seguir, o ranking histórico dos clubes do Nordeste no Brasileirão, de 1959 a 2022, com cinco recortes possíveis: período unificado, Série A, Taça Brasil, Robertão e pontos corridos, que não foi um campeonato à parte, mas sim o sistema atual, em vigor desde 2003. Caso o leitor queira uma estatística ordenada sobre cada coluna do quadro, basta clicar na setinha no tópico das colunas, tanto para cima (+) ou para baixo (-). Basta escolher.


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