O projeto visa oito modalidades esportivas no complexo, com duas opcionais.
Em 2021, as três maiores cidades do interior de Pernambuco devem receber unidades do complexo esportivo “Brasil em Campo”, o projeto criado pelo governo federal em 7 de outubro. No caso, Caruaru (365 mil habitantes), Petrolina (354 mil) e Garanhuns (140 mil). A cidade no Sertão do São Francisco será a primeira do Nordeste, cujo termo de intenção foi assinado em 11 de dezembro, visando logo a construção de dois centros, cada um estimado em R$ 1,2 milhão.
De acordo com o prefeito Miguel Coelho, os equipamentos em Petrolina devem contemplar um terreno cedido pela prefeitura e também a área do Estádio Paulo Coelho. Já os outros dois municípios, localizados no Agreste, tiveram verbas asseguradas após reuniões entre os respectivos prefeitos eleitos, Sivaldo Albino (Garanhuns, em 26/11) e Raquel Lyra (Caruaru, em 23/12), e o deputado federal Fernando Rodolfo, uma vez que os investimentos para o projeto vêm justamente de emendas parlamentares, previstas no orçamento anual da União Federal.
O projeto consiste na construção de um equipamento esportivo num terreno de 24 mil metros quadrados (cerca de 2 hectares), com campo de futebol, quadras e estrutura de livre acesso à população – detalhes abaixo. O terreno, cedido pelas prefeituras, precisa estar terraplenado e com acesso à água e luz. No contrato, o complexo – com estrutura sustentável, tendo painéis solares e captação de água de chuva – tende a ser gerido de forma privada por cinco anos, compartilhando o espaço com turnos escolares, visando o cumprimento da função social.
Conclusão em apenas 100 dias?
Um ponto curioso repetido constantemente por Onyx Lorenzoni, o ministro da Cidadania, a pasta responsável pelo “Brasil em Campo, é sobre a conclusão da obra em 100 dias a partir do início dos trabalhos. No caso dos municípios pernambucanos, ainda não houve o pontapé inicial. A conferir.
O modelo-base do complexo Brasil em Campo
1 campo de futebol (105m x 68m)
1 pista de atletismo
2 quadras poliesportivas
2 quadras para esportes de areia
1 quadra paralímpica
1 campo de bocha paralímpica
1 academia de ginástica ao ar livre
1 pista de skate (opcional)
1 muro de escalada (opcional)
Vestiários, loja, lanchonete, área para eventos e banheiro público
Caso os projetos atendam às premissas, os complexos podem ajudar de forma indireta até clubes profissionais como Central, Porto, Sete de Setembro, AGA, 1º de Maio e Petrolina.
Abaixo, assista ao vídeo produzido pelo governo federal sobre o modelo-base do projeto.