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Bem marcado, Pipico pouco fez em Santa Catarina. Foto: Rafael Melo/Santa Cruz.

Sobre o importantíssimo jogo no Augusto Bauer, havia uma enorme dúvida acerca do desempenho do Brusque. Era algo determinante para o desafio técnico que o Santa Cruz teria na estreia da fase decisiva da Série C. Afinal, o time catarinense vinha numa acentuada queda de produção no Brasileiro, com sete jogos de jejum, incluindo um revés de 8 x 1 em casa.

Esse time, mantendo essa postura, poderia deixar o quadrangular bem acessível, com duas vagas para três times (Santa, Ituano e Vila Nova). Entretanto, o mesmo Brusque chegou a ser o líder da terceirona por várias rodadas, tanto que essa gordura acabou sendo suficiente para a classificação à 2ª fase, mesmo sem jogar bola. Só que essa boa fase já havia sumido há semanas – mesmo consciente de que a nova fase partiria do zero.

Ao Santa Cruz, portanto, cabia fazer o seu papel, visto na maior parte de sua campanha, com desempenho e resultado acima da média. No 1T, mesmo sem Chiquinho, o tricolor conseguiu jogar, finalizando mais (5 x 3), com direito a uma bola na trave de Toty, com o lateral-direito escorando a bola na pequena área. O mandante também chegou acertar a trave, mas num cruzamento despretensioso de Ronaell. No 2T, a reviravolta sobre o desempenho.

O Brusque dominou o Santa Cruz, que piorou a cada mexida de Martelotte – sobretudo a partir das saídas de Paulinho e Tinga. Do visitante afoito, o Santa limitou-se à marcação, quase chegar na barra adversária. Aliás, o goleiro Carneiro acabou sendo um mero espectador. Quanto ao Brusque, jogadas pelas pontas, chutes de fora da área e uma bola no travessão aos 51 minutos. Não foi uma atuação daquelas, mas o Brusque se mostrou competitivo o suficiente para manter o quadrangular mais aberto do que se imaginava. Com o empate em 0 x 0, o Santa chegou ao 4º jogo sem vitória na terceirona, justamente neste momento – alertei isso no blog. Para voltar ao eixo, o jogo contra o Vila Nova, no Arruda, no próximo sábado.

Santa Cruz em 19 jogos na Série C de 2020
Mandante (9 jogos, 20 pts e 74.0%): 6V, 2E e 1D
Visitante (10 jogos, 18 pts e 60.0%): 5V, 3E e 2D

Escalação do Brusque (melhores: Rodolfo Potiguar e Renan)
Ruan Carneiro; João Carlos (Edílson), Everton Alemão, Claudinho e Ronaell (Neguette); Guilherme Escuro (Índio), Rodolfo Potiguar e Zé Mateus; Maurício Garcez, Jefferson Renan (Marco Antônio) e Thiago Alagoano. Treinador: Jerson Testoni

Escalação do Santa Cruz (melhor: Toty; piores: Leonan e Pipico)
Maycon Cleiton; Toty, Danny Morais, William Alves e Perí; Paulinho (André), Bileu, Tinga (Leonan) e Didira (Jeremias); Lourenço e Pipico. Treinador: Marcelo Martelotte

Curiosidade
Num confronto inédito, o Brusque foi o 428º adversário diferente enfrentado pelo Santa Cruz desde 1914, considerando as 5.241 partidas realizadas pelo time principal do tricolor.

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Diego Borges):


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