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Biancucchi apontando para a barreira instantes antes do gol. Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova.

Apesar da intensa disputa pela bola, num jogo difícil como se imaginava, o Santa Cruz conseguiu finalizar bem mais que o mandante. Em Goiânia, o scout apontou 5 x 2 para os corais no 1T e 4 x 0 no 2T. Ainda assim, isso não significa um domínio coral. O time teve dificuldades para entrar na defesa do Vila Nova, arriscando bastante de fora da área, além da falta de pontaria em alguns lances. Isso a partir de uma desvantagem na largada, que seria definitiva no sábado.

Logo aos 7 minutos, no rebote de uma cobrança de falta, o meia argentino Emanuel Biancucchi bateu de fora da área e acertou o ângulo de Maycon Cleiton. Golaço do primo de Messi, que acabou mudando a proposta de jogo. O Santa, tranquilo na tabela, foi obrigado a forçar o jogo, enquanto o Vila, pressionado pela campanha irregular, passou a apostar nos contragolpes. E olhe que o alvirrubro goiano só fez isso na primeira etapa. Após o intervalo praticamente abriu mão disso (só teve duas enfiadas de bola com algum perigo).

Retraído em seu campo e povoando a entrada da área, o Vila manteve o Santa distante da barra. Ao visitante, a situação ficou pior pela falta criatividade para buscar soluções diante do placar mínimo, de 1 x 0. Embora tenha tentado bastante, com cinco alterações nos últimos 25 minutos, o time de Itamar Schulle foi só vontade, na base do abafa. Paulinho tentou rodar o jogo e Chiquinho buscou espaço. Já Didira esteve bem marcado. Das peças à frente, com mais experiência, faltou, mais uma vez, Pipico, desfalque de última hora. Até porque o substituto natural, Victor Rangel, segue sem agradar. Assim vi a primeira derrota do Santa nesta Série C…

Santa Cruz na Série C de 2020
Mandante (2 jogos, 6 pts e 100%): 2V, 0E e 0D
Visitante (3 jogos, 4 pts e 44.4%): 1V, 1E e 1D

Escalação do Vila Nova (melhores: Fabrício e Biancucchi)
Fabrício; Lennon, Donato, Adalberto e Mário; Dudu (Derli, 37/2T), Pablo e Emanuel Biancucchi (Pedro Bambu, 17/2T); Lucas Silva (Rodrigo Alves, 17/2T), Henan (Raphael Lucas, 33/2T) e Talles (Gilsinho, 17/2T). Técnico; Bolívar

Escalação do Santa Cruz (piores: Victor Rangel e Célio)
Maycon Cleiton; Júnior (Jeremias, 37/2T), William Alves (Denilson, 37/2T), Danny Morais e Célio Santos (Augusto Potiguar, 33/1T); André (Tinga, 37/2T), Paulinho e Chiquinho; Didira, Jáderson e Victor Rangel (Negueba, 20/2T). Técnico: Itamar Schulle

Histórico geral de Vila Nova x Santa Cruz (todos os mandos)
14 jogos
7 vitórias tricolores (50,0%)
3 empates (21,4%)
4 vitórias goianas (28,5%)

Curiosidade 1
Com o resultado em casa, o Vila Nova entrou provisoriamente no G4, com 8 pontos (2V, 2E e 1D). Já o Santa, que segue com 10 pontos (3V, 1E e 1D), espera o desfecho da 5ª rodada para saber se continuará na liderança. Em tese, pode perder até duas posições, para Ferroviário (9) e Remo (8).

Curiosidade 2
A derrota no Estádio OBA acabou a invencibilidade de 12 jogos do Santa Cruz, numa sequência que vinha desde março, somando Estadual, Copa do Nordeste e Campeonato Brasileiro. Era a segunda maior do país, só abaixo do Cuiabá, que perdeu pela 1ª vez no ano também neste sábado.

A análise do Podcast 45 Minutos (Celso Ishigami, Diego Borges e Lucas Liausu):


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