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O jogador fez apenas 10 partidas no time profissional do Santa. Foto: Athletico-PR/divulgação.

O Santa Cruz acertou a negociação do lateral-direito Warley com o Botafogo. Após uma pendenga jurídica, na qual o atleta conseguiu uma liminar para a rescisão indireta e o clube reverteu depois, a saída acabou sendo inevitável. Ao clube tricolor, ao menos terminou de forma rentável. Embora, de uma maneira incomum.

Segundo a nota oficial do Santa Cruz sobre a negociação, o valor não pode ser divulgado devido à cláusula de confidencialidade. O blog apurou a história e chegou ao número de R$ 1,5 milhão por 50% dos direitos econômicos, com o tricolor ficando com os outros 50%. Agora, a forma de pagamento. Em tese, o Santa não irá receber o “dinheiro”. Toda a receita será revertida em crédito junto ao Bota, no empréstimo de atletas, incluindo o pagamento dos salários durante a passagem no Arruda – o tal crédito está acessível até 2022. Já foi o caso da contratação do atacante Victor Rangel, oriundo do Rio.

Vale lembrar que em setembro de 2019, quando Warley foi emprestado ao CSA, então na Série A, o mesmo percentual de 50% foi estimado entre R$ 750 mil e R$ 1,2 mi, dependendo das ativações previstas naquela contrato. Ou seja, o valor total de mercado ia de R$ 1,5 mi a R$ 2,4 mi. No acordo com o alvinegro carioca, os direitos foram reavaliados em R$ 3 milhões.

Metade da meta de vendas
Numa visão contábil, o Santa obteve, sim, R$ 1,5 milhão com a cessão dos direitos do atleta. Neste quesito, considerando o orçamento do clube para a temporada 2020, a meta era gerar R$ 3 milhões em venda de ativos no elenco. Uma meta tida como certa pela direção, diga-se. Na história, Warley foi a 8ª venda milionária do Santa. Num ranking em valores nominais, o lateral figura em 5º.

1º) 3,00 mi (2016) – João Paulo (meia), Botafogo
2º) 2,00 mi (2011) – Gilberto (atacante), Internacional
2º) 2,00 mi (2017) – Raniel (meia), Cruzeiro
4º) 1,64 mi (2019) – Elias (atacante), Athletico-PR
5º) 1,50 mi (2020) – Warley (lateral-direito), Botafogo
6º) 1,30 mi (1996) – Pantera (atacante), Compostela (ESP)
7º) 1,20 mi (2006) – Carlinhos Bala (atacante), Cruzeiro
8º) 1,00 mi (2001) – Grafite (atacante), Grêmio

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