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Henan abriu o placar e chegou ao 8º gol no Brasileiro. Foto: Douglas Monteiro/Vila Nova.

Após sete vitórias seguidas, cinco jogos de jejum, com 2E e 3D. A classificação antecipada do Santa Cruz na 1ª fase, no embalo da ótima campanha, veio com um alerta comum no futebol. Apesar da falta de objetivos, era preciso manter o pique, evitando um relaxamento natural, a partir do excesso de testes ou de jogadores poupados. Em termos de classificação não mudaria nada – como não mudou. Em relação ao rendimento do time, havia, sim, o risco, pois a “confiança” não se reconstrói como nos games Fifa ou PES. E a aposta, neste momento, está custando bastante.

Com a liderança geral já assegurada, o tricolor não conseguiu vencer nas últimas três rodadas da fase classificatória e partiu para o quadrangular decisivo no mesmo ritmo. Ou seja, abaixo do seu potencial técnico e da competitividade vista na maior parte do ano – em todas as competições disputadas pelo Santa. Em Brusque, vimos uma queda de produção acentuada no 2º tempo, com o empate sem gols. No Arruda, já com cara de “final”, uma atuação fraca diante de um adversário ainda mais pressionado – o Vila Nova havia perdido em casa na estreia da 2ª fase, tendo como consequência a demissão do técnico Bolívar.

Pois o time goiano, contando com a volta de Márcio Fernandes (campeão da Série C de 2015 pelo próprio clube), foi superior na partida, com 11 x 6 em finalizações. Chegou a abrir 2 x 0, com Victor Rangel diminuindo só aos 37/2T, insuficiente. Vila 2 x 1, complicando além da conta a campanha coral no grupo, com duas vagas em jogo para a segundona de 2021.

Em 6 pontos disputados, apenas 1 somado. E agora jogará duas vezes contra o Ituano, que em tese seria o adversário mais difícil. A falta de segurança defensiva (com Maycon Cleiton caindo de produção) e os poucos chutes efetivos (apesar da enorme quantidade de atacantes acionados) deixam a reação do Santa em xeque. Ainda há tempo e, conforme dito, há potencial. O que está em falta é a confiança desconstruída nas últimas semanas.

Santa Cruz em 20 jogos na Série C de 2020
Mandante (10 jogos, 20 pts e 66.6%): 6V, 2E e 2D
Visitante (10 jogos, 18 pts e 60.0%): 5V, 3E e 2D

Escalação do Santa Cruz (piores: Maycon, Pipico e Toty)
Maycon Cleiton; Toty, Danny Morais, William Alves e Leonan; Bileu (André), Tinga (Jáderson) e Didira (Caio Mancha); Lourenço (Victor Rangel), Chiquinho e Pipico. Técnico: Marcelo Martelotte

Escalação do Vila Nova (melhores: Henan e Dudu)
Fabrício; Celsinho, Donato, Adalberto e Mário; Yuri (Biancucchi), Dudu e Pablo (John Lennon); Alan Mineiro (Pedro Bambu), Henan (Rafael Lucas) e Talles. Técnico: Márcio Fernandes

Histórico geral de Santa Cruz x Vila Nova (todos os mandos)
16 jogos
8 vitórias tricolores (50,0%)
3 empates (18,7%)
5 vitórias goianas (31,2%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Celso Ishigami, Diego Borges, João Pereira e Lucas Liausu):


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