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Jogadores agradecem o apoio. Rodrygo e Pedro foram até o alambrado. Foto: Léo Lemos/Náutico.

Pela primeira vez em 102 anos de história, o estádio dos Aflitos recebeu um jogo da Seleção Brasileira. No caso, a versão olímpica, acelerando a preparação para os Jogos de Tóquio, tendo antes o qualificatório na Colômbia, em janeiro. Por isso, a três meses da competição, o time que entrou no campo do Náutico, escalado por André Jardine, já representa uma base sólida.

Dando sequência aos amistosos contra países sul-americanos, com o terceiro jogo seguido neste perfil, o time Sub 23 do Brasil não encontrou dificuldades para golear a Venezuela. O tento venezuelano, que empatou a partida no 1T, nem chegou a ser considerado um “susto”, pois foi um ataque raríssimo na noite em Rosa e Silva. Ainda em formação, a equipe verde e amarela mostrou uma enorme superioridade técnica do início ao fim, apesar da falta de entrosamento – pela idade do grupo, naturalmente, e pela falta de partidas da equipe.

O primeiro gol brasileiro foi marcado pelo volante Douglas Luiz, do Aston Villa. Porém, o time deslanchou mesmo no 2T, com destaque para o atacante Antony, revelação do São Paulo. Ele marcou dois gols e deu uma assistência para Pedro (ex-Flu e hoje na Fiorentina), que acabara de entrar. O centroavante finalizou bem e decretou a goleada por 4 x 1. O giro no estado segue no dia 14, contra o Japão, futuro país-sede dos Jogos. Desta vez em São Lourenço.

A atmosfera verde e amarela nos Aflitos
Num jogo que, de certa forma, validou a reforma no estádio dos Aflitos, o público anunciado de 6,3 mil já foi acima da média da Seleção Olímpica. Porém, a impressão foi de um público maior. Em relação ao comportamento, um cenário ordeiro mesmo misturando a rivalidade, com torcedores de Náutico (maioria), Sport e Santa lado a lado, além de camisas de outros clubes tradicionais do país. Já a queda de energia logo após o hino, com 17 minutos de espera, foi o ponto fraco da noite – e o risco parecia iminente, pois havia faltado energia nas coletivas nos dois dias anteriores. Ah, ainda houve a apresentação da taça da Série C, recém-conquistada pelo timbu. Sob aplausos até de rivais.

Escalação do Brasil Sub 23 (melhores: 1 Antony, 2 Pedrinho, 3 Paulinho)
Ivan; Emerson, Luiz Felipe, Ibañez e Caio Henrique (Felipe Jonatan, 2T); Douglas Luiz (Allan, 2T), Wendel (Bruno Guimarães, 2T) e Pedrinho (Mauro Jr., 2T); Antony, Paulinho (Rodrygo, 2T) e Matheus Cunha (Pedro, 2T). Técnico: André Jardine

A Seleção Olímpica em Pernambuco (e o público)
1º) 07/06/1972 – Brasil 0 x 1 Santa Cruz (Arruda, 22.426)
2º) 21/01/1976 – Brasil 1 x 1 Uruguai (Arruda, 12.926)*
3º) 25/01/1976 – Brasil 4 x 0 Colômbia (Arruda, 9.439)*
4º) 27/01/1976 – Brasil 2 x 1 Chile (Arruda, 6.096)*
5º) 29/01/1976 – Brasil 3 x 0 Peru (Arruda, 5.633)*
6º) 01/02/1976 – Brasil 2 x 0 Argentina (Arruda, 9.209)*
7º) 11/12/1979 – Brasil 3 x 1 Santa Cruz (Arruda, 1.021)
8º) 11/11/2015 – Brasil 2 x 1 Estados Unidos (Ilha do Retiro, 6.902)
9º) 10/10/2019 – Brasil 4 x 1 Venezuela (Aflitos, 6.391)
10º) 14/10/2019 – Brasil x Japão (Arena Pernambuco, a disputar)
* Jogos válidos pelo Pré-Olímpico

Retrospecto em 9 jogos: 7V, 1E e 1D, com 80.043 torcedores (média de 8.893)

Jogos da Seleção Olímpica no país em 2019 (visando os Jogos de 2020)
05/09 – Brasil 2 x 0 Colômbia (Pacaembu, 2.165 pessoas e R$ 56.755)
09/09 – Brasil 3 x 1 Chile (Pacaembu, 5.059 pessoas e R$ 76.700)
10/10 – Brasil 4 x 1 Venezuela (Aflitos, 6.391 pessoas e R$ 72.432)

Abaixo, um álbum com imagens de uma noite histórica no Estádio Eládio de Barros Carvalho.

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