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Quase 8 mil pessoas na arena, o maior público deste ciclo olímpico. Foto: Marlon Costa/CBF.

O amistoso entre Brasil e Japão, na Arena Pernambuco, foi o 10º da Seleção Olímpica no estado. Até então, o time verde e amarelo só havia perdido uma vez, justamente na estreia, em 1972. Então, após 47 anos, o time voltou a perder aqui. De forma surpreendente, até. Com três chutes de fora da área, o Japão fez 3 x 2. Com gols de Ao Tanaka (2) e Nakayama, os asiáticos viraram diante do Brasil, que abriu o placar com Matheus Cunha e diminuiu no fim com Pedro, ambos de pênalti.

De certa forma, os nipônicos se vingaram do último confronto. Em 15 de junho, na decisão do Torneio de Toulon, os dois times disputaram a final, com 1 x 1 no tempo normal e vitória brasileira por 5 x 4 nos pênaltis – o goleiro Ivan pegou a última cobrança. Ou seja, 1V e 1E para o Japão, dando gás em sua preparação como anfitrião da Olimpíada de 2020, em Tóquio.

Já o Brasil ainda terá o Pré-Olímpico na Colômbia, em janeiro, com apenas duas vagas para os filiados da Conmebol. Em relação ao grupo convocado para esses amistosos no Recife, o técnico André Jardine tende a chamar outros destaques, já convocados para a seleção principal, como o lateral-esquerdo Renan Lodi (Atlético de Madrid), o meia Matheus Henrique (Grêmio e o atacante Vinícius Júnior (Real Madrid). Em termos técnicos, parece necessário.

Voltando ao viés histórico, a única derrota da Seleção de Novos (hoje Sub 23) no Recife havia sido em 7 de junho de 1972, três dias após a inauguração das obras do Arruda. E deu Santa Cruz, que havia aberto o seu estádio com um empante sem gols. Ou seja, o gol de Betinho, após tabela com Luciano Veloso, foi o 1º da nova fase do Mundão – então com o anel inferior.

A atmosfera verde e amarela na Arena Pernambuco
Para este jogo, apenas o anel inferior foi liberado, devido à expectativa de púbico reduzida. Até mesmo pelo horário, 16h de uma segunda-feira. Ainda assim, muitas famílias presentes, com camisas rivais lado a lado. No 1T, com direito a “ola” e gritos de Brasil junto aos poucos torcedores japoneses, destaque para o “passinho” do paraibano Matheus Cunha no primeiro gol. Com o decorrer do jogo, a festa resultou em impaciência e vaias pelo resultado. E aplausos para os jogadores japoneses, com retribuíram com a sua saudação característica. Respeito.

Escalação do Brasil (piores: Cleiton, Ibañez e Antony)
Cleiton; Emerson, Lyanco, Ibañez (Bruno Fuchs, 33/2T) e Caio Henrique (Felipe Jonatan, 25/2T); Douglas Luiz, Wendel (Bruno Guimarães, 25/2T) e Pedrinho (Tabata, 33/2T); Antony (Rodrygo, 14/2T), Matheus Cunha e Paulinho (Pedro, 25/2T). Técnico: André Jardine

A Seleção Olímpica em Pernambuco (e o público)
1º) 07/06/1972 – Brasil 0 x 1 Santa Cruz (Arruda, 22.426)
2º) 21/01/1976 – Brasil 1 x 1 Uruguai (Arruda, 12.926)*
3º) 25/01/1976 – Brasil 4 x 0 Colômbia (Arruda, 9.439)*
4º) 27/01/1976 – Brasil 2 x 1 Chile (Arruda, 6.096)*
5º) 29/01/1976 – Brasil 3 x 0 Peru (Arruda, 5.633)*
6º) 01/02/1976 – Brasil 2 x 0 Argentina (Arruda, 9.209)*
7º) 11/12/1979 – Brasil 3 x 1 Santa Cruz (Arruda, 1.021)
8º) 11/11/2015 – Brasil 2 x 1 Estados Unidos (Ilha do Retiro, 6.902)
9º) 10/10/2019 – Brasil 4 x 1 Venezuela (Aflitos, 6.391)
10º) 14/10/2019 – Brasil 2 x 3 Japão (Arena Pernambuco, 7.911)
* Jogos válidos pelo Pré-Olímpico

Retrospecto em 10 jogos: 7V, 1E e 2D, com 87.954 torcedores (média de 8.795)

Jogos da Seleção Olímpica no país em 2019 (visando os Jogos de 2020)
05/09 – Brasil 2 x 0 Colômbia (Pacaembu, 2.165 pessoas e R$ 56.755)
09/09 – Brasil 3 x 1 Chile (Pacaembu, 5.059 pessoas e R$ 76.700)
10/10 – Brasil 4 x 1 Venezuela (Aflitos, 6.391 pessoas e R$ 72.432)
14/10 – Brasil 2 x 3 Japão (Arena PE, 7.911 pessoas e R$ 92.445)

Abaixo, um álbum com imagens de uma “tarde olímpica” em São Lourenço da Mata.

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