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A final em jogo único será no mítico Centenário, na capital uruguaia, em 27 de novembro.

Pela primeira vez, em 62 anos de história, a semifinal da Taça Libertadores da América conta com três clubes de um mesmo país. O Brasil será representado por Palmeiras, Flamengo e Atlético-MG, todos já com títulos do torneio e que passaram goleando nas quartas. Além deles, um “intruso”, o Barcelona do Equador, que eliminou o Fluminense pelo gol qualificado, após dois empates – ou seja, por muito pouco o 21º título continental para o país não foi garantido ainda na semi.

Os confrontos serão disputados na segunda quinzena de setembro, com uma chance gigantesca de mais uma final brasileira – seria a 4ª desde 2005. O favoritismo do Flamengo sobre o time equatoriano é considerável, até porque não há sequer a altitude como ponto desfavorável, uma vez que a cidade de Guayaquil fica no nível do mar, sendo exceção lá.

Essa presença massiva dos conterrâneos reacende a discussão sobre a quantidade de vagas. Hoje, o Brasil tem direito a sete vagas, sendo seis pela Série A e uma pela Copa do Brasil, com a possibilidade de chegar a nove clubes em caso de títulos na temporada na Liberta e na Sula. Numa visão de mercado, a presença brasileira traz mais visibilidade e recursos ao torneio, embora exista uma certa descaracterização da disputa. E é neste ponto que a Conmebol poderá atuar futuramente com confrontos forçados nas fases prévias – ressalva já utilizada.

Até a década de 1990 a regra impedia que clubes de um mesmo país disputassem o título, forçando a disputa ainda nas quartas de final. Com revogação da “barreira”, os dois principais filiados da Conmebol, BRA e ARG, ensaiaram as primeiras finais caseiras na Liberta. A primeira veio em 2005, com o São Paulo vencendo o Athletico-PR – na época, “Atlético-PR”. Em 2006 o Internacional obteve o seu 1º título sobre o então campeão São Paulo.

Já os argentinos viram o seu primeiro exemplo logo com o superclássico entre Boca e River. Porém, devido à baderna, o jogo de volta de 2018 acabou sendo retirado da Argentina. Em vez do Monumental de Nuñez, aconteceu no Santiago Bernabéu, em Madrid! E o time de Gallardo venceu por 3 x 1. Na decisão de 2020, que ocorreu só em janeiro de 2021 devido à pandemia da Covid-19, o Palmeiras venceu o Santos no Maracanã com um gol aos 54 do 2º tempo. Agora, a composição da semifinal dá fortes sinais de que teremos o 5º capítulo “caseiro”…

Os semifinalistas nas últimas 5 edições da Libertadores
2017 – Barcelona (EQU), Grêmio (BRA), Lanús (ARG) e River Plate (ARG)
2018 – Boca Juniors (ARG), Grêmio (BRA), Palmeiras (BRA) e River Plate (ARG)
2019 – Boca Juniors (ARG), Flamengo (BRA), Grêmio (BRA) e River Plate (ARG)
2020 – Boca Juniors (ARG), Palmeiras (BRA), River Plate (ARG) e Santos (BRA)
2021 – Atlético Mineiro (BRA), Barcelona (EQU), Flamengo (BRA) e Palmeiras (BRA)

A seguir, a tabela da fase semifinal, que rendeu US$ 2 mi a cada um. O título vale US$ 15 mi.

Jogos de ida
21/09 (21h30) – Palmeiras x Atlético-MG, no Allianz Parque (São Paulo)
22/09 (21h30) – Barcelona x Flamengo, no Monumental (Guayaquil)

Jogos de vlta
28/09 (21h30) – Atlético-MG x Palmeiras, no Mineirão (Belo Horizonte)
29/09 (19h30) – Flamengo x Barcelona, no Mané Garrincha (Brasília)

Agora, um resumo dos duelos valendo valendo vaga na final da 62ª edição da Libertadores.

Flamengo (BRA) x Barcelona (EQU)
O atual campeão brasileiro passou pelo Olimpia com 9 x 2 no agregado, com 4 x 1 no Paraguai e 5 x 1 no Brasil. Nesta semi, com todas as peças milionárias à disposição do técnico Renato Gaúcho, sem possíveis desfalques nas Eliminatórias, torna-se um time muito mais qualificado tecnicamente que o Barça, que por sua vez segue furando a bolha de brasileiros e argentinos no torneio. Considerando os últimos cinco anos, foi o único clube de outro país a alcançar o G4 da Liberta. E os equatorianos conseguiram duas vezes, em 2017 e 2021. O clube, cujo estádio será o palco da final continental do próximo ano, soma dois vice-campeonatos na história, em 1990 e 1998.

Flamengo – 7V, 3E e 0D (5 semifinais, 2 finais e 2 títulos; 1981 e 2019)
Barcelona – 5V, 3E e 2D (9 semifinais e 2 finais)

No mata-mata: o Fla tirou Defensa Y Justicia e Olimpia e o Barça tirou Vélez Sarsfield e Fluminense.

Atlético Mineiro (BRA) x Palmeiras (BRA)
Ambos atropelaram nas quartas. O alviverde fez 3 x 0 no clássico contra o São Paulo, vencendo o rival pela 1ª vez na Liberta, enquanto o galo ganhou do River Plate lá e lô, com o 3 x 0 no Mineirão marcando a volta da torcida, com 16 mil pessoas. Este confronto promete ser bem equilibrado, com elencos recheados de craques e em momentos ascendentes – tanto que o Atlético é o líder da Série A e o Palmeiras é o vice-líder. Para a semi, o time mineiro contará com o reforço de Diego Costa, ampliando o poder de fogo de um setor que já tem Hulk sendo decisivo. Já o atual campeão continental aposta no crescimento do ídolo Dudu, cujo talento reapareceu na fase anterior.

Atlético-MG – 7V, 3E e 0D (3 semifinais, 1 final e 1 título; 2013)
Palmeiras – 8V, 1E e 1D (9 semifinais, 5 finais e 2 títulos; 1999 e 2020)

No mata-mata: o galo tirou Boca e River e o verdão tirou Universidad Católica e São Paulo.

Pitaco sobre a final da Taça Libertadores de 2021: Flamengo x Atlético-MG.


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