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O time do Íbis na estreia da sua 23ª participação na segundona estadual. Foto: Íbis/Twitter.

Valendo duas vagas na elite, o Campeonato Pernambucano da Série A2 de 2020 começou já repleto de peculiaridades. Num torneio de futebol com previsão de 59 partidas, de 18 de outubro a 13 de dezembro, a primeira rodada já mostrou o que vêm por aí.

De positivo no domingo de abertura, a goleada do Íbis, há anos tentando o acesso, paralelamente ao bom humor. No entanto, quatro times tiveram problemas com a documentação/regularização de atletas, com três deles sequer indo a campo. Ao todo, 12 gols. Só que oficialmente foram “21”. Leia e entenda.

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A goleada do Íbis, fora de casa
Tentando o retorno à elite do futebol pernambucano após 20 anos, o Íbis largou com um grande resultado diante da Cabense. O pássaro preto fez 4 x 0 dentro do Gileno de Carli, no Cabo. Autor de um dos gols, numa cobrança de falta, Diego soltou uma frase antológica após a partida: “A torcida vai ter raiva da gente esse ano, porque vai ser só felicidade”. Em toda a história da segundona local, da campanha pioneira em 1977 ao primeiro triunfo na edição de 2020, o Íbis já jogou 282 vezes na Série A2. Longe de ser o “pior do mundo” aqui, tem 63 vitórias (22,3%), 76 empates (26,9%) e 143 derrotas (50,7%). O único acesso no campo veio em 1999, com o vice. Chegou o ano do repeteco?

Festival de W.O.
Dos seis jogos programados para o domingo, três terminaram sem que a bola rolasse. W.O. triplo. Ainda sem poder atuar no Limeirão, em Santa Cruz do Capibaribe, o Ypiranga foi até Caruaru, a 55 km, para ser o mandante diante do Pesqueira (foto). E foi já sabendo que o adversário não poderia comparecer, pois não conseguiu inscrever o nº mínimo de atletas para a estreia. Ou seja, o time da sulanca foi cumprir o protocolo de 30 minutos até a confirmação da vitória por “3 x 0” – com direito a arbitragem, ambulância e policiamento. O cenário se repetiu no Gigante do Agreste, pois o 1º de Maio de Petrolina não compareceu. Ou seja, vitória do Sete de Setembro. E teve até W.O. a favor do visitante! No Ferreira Lima, o Timbaúba, não teve atletas inscritos e o Centro Limoeirense levou os três pontos – neste caso, porém, o Timbaúba ainda move uma ação para suspender a partida.

Entre os palcos alternativos, o Arruda
Embora a competição tenha sido iniciada de portões fechados, em prevenção à Covid-19, e com jogos às 15h, sem a necessidade de refletores, ainda assim alguns estádios não atenderam às exigências mínimas da federação – e bote mínima nisso. De última hora, o jogo entre América e Ferroviário (que deixou o Cabo e agora tem sede em Bezerros) saiu do Estádio Ademir Cunha, em Paulista, para o Arruda. Na casa do Santa Cruz, num cenário bem alternativo, empate em 2 x 2. Chama a atenção o fato de que o proprietário vem evitando treinar no Mundão justamente para não desgastar o gramado, mas acabou tendo que ceder o campo ao jogo oficial.

Teste positivo para Covid-19 e time titular reduzido
Também houve outro palco alternativo na rodada, com Ipojuca x Porto em Limoeiro, a 102 km do município do mandante. Porém, este nem foi o maior problema do Ipojuca, que só teve nove jogadores à disposição – abaixo, o registro da súmula. Na verdade, o clube já estava no limite, pois só tinha 11 nomes publicados no BID, mas 2 atletas testaram positivo para a Covid-19 – todos os elencos fizeram exames. Assim, o time já começou com nove – pela regra, um time pode iniciar uma partida com até sete jogadores. Desfalcado durante 90 minutos e sem chance de reposição, o Ipojuca não foi capaz de segurar o Gavião do Agreste, que fez 3 x 1, tendo 20 jogadores na súmula.

Imagens: Íbis/Twitter, Ypiranga/Instagram, América/Twitter e FPF/site oficial.


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