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A fase principal começa com o sorteio na capital sergipana. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Em 26 de setembro, a cidade de Aracaju vai receber o sorteio da fase de grupos da Copa do Nordeste de 2020. Será a oitava cidade distinta a receber o evento de lançamento da competição desde a volta ao calendário oficial, em 2013. Ou seja, entre as capitais da região, falta apenas Teresina, que deverá receber o evento em 2021. Em relação à 17ª edição, o regulamento é o mesmo implantado em 2019, na conquista do Fortaleza.

Na prática, o torneio já começou, com a fase preliminar realizada entre 1 e 15 de maio. Na ocasião, foram eliminados Sampaio Corrêa, Campinense, Altos e Juazeirense – saíram dois campeões regionais, restam sete. Agora, a fase de grupos, com 16 clubes classificados, segue com apenas duas chaves. Ou seja, oito participantes em cada grupo, com os times de um enfrentando os times do outro em turno único. Ao todo, oito rodadas. Os quatro melhores de cada chave avançam às quartas, com confrontos dentro dos grupos (1A x 4A, 2A x 3A, 1B x 4B e 2B x 3B). A premiação absoluta ainda não foi divulgada, mas deverá superar os R$ 31,4 milhões da última edição – pelo contrato, o aumento é anual.

As sedes dos sorteios da Copa do Nordeste
2013 – Fortaleza (14/09/2012)
2014 – Salvador (08/10/2013)
2015 – Recife (18/09/2014)
2016 – Natal (24/09/2015)
2017 – João Pessoa (04/10/2016)
2018 – São Luís (06/09/2017)
2019 – Maceió (04/10/2018)
2020 – Aracaju (26/09/2019)
2021 – Teresina (a confirmar)

A fórmula do sorteio
O sorteio define apenas dois grupos – entre 2013 e 2018 eram quatro. E a escolha ocorre de forma dirigida, com rivais estaduais em chaves separadas – com o objetivo de forçar a realização de clássicos, justificando o slogan “A Copa dos Clássicos”. Para 2020, isso se aplica em AL, BA, CE, PE, RN e SE. Como Pernambuco tem três times, sendo o estado com mais representantes, o Náutico, o 3º no ranking local, ficará no mesmo grupo de um dos rivais. Os 16 clubes foram divididos em 4 potes, num outro recurso para balancear as chaves em relação ao nível técnico – além disso, essa subdivisão, via Ranking da CBF, determina o peso da cota de participação de cada um.

Os potes para o sorteio de 2020 (divisão pelo Ranking da CBF)
Pote 1 – Bahia (15º), Sport (16º), Vitória (17º) e Ceará (23º)
Pote 2 – Santa Cruz (28º), CRB (32º), Fortaleza (33º) e Náutico (36º)
Pote 3 – ABC (43º), CSA (45º), Botafogo-PB (46º) e América-RN (49º)
Pote 4 – Confiança (53º), River (72º), Imperatriz (111º) e Frei Paulistano (s/r)

A volta do G7 do Nordeste
Esta edição marca a volta do “G7”, com os três grandes clubes do Recife (Náutico, Santa Cruz e Sport), os dois de Salvador (Bahia e Vitória) e os dois de Fortaleza (Ceará e Fortaleza) classificados. Em 17 edições, será apenas a 5ª vez com os principais times da região reunidos. Os sete não competiam juntos no regional desde 2002. Nos nove torneios seguintes foram registradas ausências, de uma a cinco por ano. Nas últimas duas edições, por causa do leão pernambucano, que desistiu de participar – mas acertou a volta após a mudança no comando executivo do clube.

As ausências do G7 na história do Nordestão
1994 – Ceará (*)
1997 – G7 presente
1998 – G7 presente
1999 – Fortaleza (**), Náutico (**) e Santa Cruz (**)
2000 – Fortaleza (**) e Náutico (**)
2001 – G7 presente
2002 – G7 presente
2003 – Bahia (*), Fortaleza (*), Náutico (*), Santa Cruz (*) e Sport (*)
2010 – Sport (*)
2013 – Náutico (**)
2014 – Fortaleza (**)
2015 – Santa Cruz (**)
2016 – Náutico (**) e Vitória (**)
2017 – Ceará (**)
2018 – Fortaleza (**) e Sport (*)
2019 – Sport (*)
2020 – G7 presente
* Não quis participar
** Não se classificou

E se o Bahia for à Libertadores de 2020, via Série A? Em tese, teria que abdicar do Nordestão. Entretanto, não há definição no texto do regulamento. Saiba mais sobre esta polêmica aqui.


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