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Williams Aguiar/Sport Club do Recife

Um dos projetos mais antigos de Evandro Carvalho desde que assumiu a presidência da FPF, há sete anos, é a presença do trio de ferro na 2ª divisão do Campeonato Pernambucano.

Formações alternativas, naturalmente. Em 2013 a entidade propôs às direções de Náutico, Santa e Sport a utilização de equipes ‘Sub 23’ na Série A2 – o que emularia, em tese, a categoria de aspirantes, extinta há duas décadas. A lógica local seria a mesma de outras versões mundo afora, como o do Barcelona B, em ação desde 1970. Portanto, o time B teria sempre que jogar no mínimo uma divisão abaixo do time A. Ou seja, mesmo que seja campeão, não sobe. E mais… Se o time principal eventualmente for rebaixado, o time B cai para a divisão seguinte também.

Explicado o cenário, o Sport enfim topou a ideia, estreando na segundona estadual em 2018. A participação será a sequência da segunda edição do Campeonato Brasileiro de, vejam só, Aspirantes, o nome dado ao Sub 23. Por sinal, o nacional terá a presença pernambucana pela primeira vez. De forma dupla, com o Clássico das Multidões já na abertura, em 7 de junho.

Voltando à disputa local, a FPF pretende fixar o número de clubes na Série A2 a partir de 2019, com dez participantes. Ou seja, quem entrar depois deverá ter que passar na Série A3 – em tese, a participação do time B, formado por egressos da base, está aberta a qualquer outro clube da elite. Complementando, vale lembrar que os grandes jogaram com o time B nas últimas cinco edições da Copa Pernambuco, com três títulos do Santa (2008/2009/2010), um do Sport (2007) e um do Náutico (2011). Haverá essa disparidade técnica de novo? A conferir.

Campeões pernambucanos de aspirantes*
24 – Santa Cruz
17 – Náutico
8 – Sport
3 – América
2 – Torre e Tramways
1 – Ferroviário do Recife, Auto Esporte, Paulistano e Moinho Recife
* As 60 edições com campeões conhecidos entre 1916 e 1996


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