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O leão perdeu a 12ª em 23 jogos e pode terminar rodada no Z4. Foto: Pedro Ernesto/Santos.

Após o 4-4-2 inoperante (e inexplicável) na Ilha, o Sport retomou a formação com três zagueiros e foi a campo precavido diante de um Santos com força máxima – mesmo com o calendário apertado pela Libertadores. Ainda assim, o início da partida na Vila Belmiro foi terrível. Lento e desatento, o leão sofreu dois 2 gols em 12 minutos, ambos com interferência do VAR.

No primeiro, assinalando pênalti numa mão na bola de Adryelson após uma falta despretensiosa de Marinho – que cobrou e chegou a 13 gols na Série A. No segundo, num lançamento, com falha de Adryelson no corte e gol de Lucas Braga – precisou do árbitro de vídeo para confirmar que não havia impedimento. Sobre Adryelson, o zagueiro ainda tomou um amarelo aos 13 minutos, o terceiro. Ou seja, uma atuação individual comprometedora. Mesmo assim, o leão reagiu.

O relaxamento do Santos foi evidente, com o leão preenchendo o meio-campo e passando a chegar. Aos 27, diminuiu após um lateral cobrado rapidamente por Mugni, com Patric invadindo a área e tocando para Marquinhos. Faz tempo, hein? O último gol do Sport havia sido em 1º de novembro, ainda na 19ª rodada. Foram 335 minutos em branco. De volta ao jogo e mais concentrado que o adversário, o Sport foi ganhando campo – ainda que com uma limitação técnica no fim das jogadas. O visitante conseguiu arrancar o empate aos 45, num lançamento de Chico para Mugni, que mandou na área para Barcia desviar de cabeça.

Àquela altura, o empate era justo, com 5 x 5 em finalizações e 3 x 3 considerando apenas os chutes certos. No segundo tempo, o jogo voltou morno, num cenário que em tese poderia beneficiar o visitante, cujo pontinho seria bem interessante. Entretanto, numa dividida, Mugni se machucou e foi substituído por Mikael. Neste caso, a troca acabou sendo também tática. E a busca por um maior poder ofensivo acabaria comprometendo, sem surpresa, a marcação.

O preenchimento do meio acabou e o Santos passou a ter mais espaço para rodar a bola, achar espaço e ficar novamente à frente. Aos 25, com Bruno Marques escorando de cabeça a jogada de Marinho – oriundo da base, o jogador de 1,94m estava estreando há 5 min. Depois, aos 36, em outro pênalti, este convertido por Soteldo. Santos 4 x 2. A possível entrada do Sport na zona de rebaixamento não passa pela derrota na Baixada Santista, cujo revés estava na conta. A bronca está nas duas derrotas seguidas na Ilha diante de concorrentes diretos contra o Z4, com a postura sendo bem diferente daquela que se mostrou competitiva. Na Vila, numa faixa de tempo, isso ficou evidente pela enésima vez. Nos últimos 10 jogos, 1V, 2E e 7D.

Sport em 23 rodadas na Série A de 2020
Mandante (11 jogos, 15 pts e 45.4%): 5V, 0E e 6D
Visitante (12 jogos, 10 pts e 27.7%): 2V, 4E e 6D

Escalação do Santos (melhores: Marinho e Pituca; pior: Jobson)
John Victor; Pará, Lucas Veríssimo, Luiz Felipe e Felipe Jonatan (Wagner Leonardo, 32/2T); Jobson (Sandri, intervalo), Diego Pituca e Lucas Lourennço (Soteldo, intervalo); Marinho, Kaio Jorge (Bruno Marques, 20/2T) e Lucas Braga (Madson, 39/2T). Técnico: Cuca

Escalação do Sport (melhores: Mugni e Patric; piores: Adryelson, Mikael e Maidana)
Luan Polli; Adryelson (Jonatan Gómez, 33/2T), Maidana e Chico; Patric, Ricardinho (Bruninho, 48/2T), Márcio Araújo (Ronaldo, 33/2T), Júnior Tavares e Lucas Mugni (Mikael, 16/2T); Barcia e Marquinhos (Maxwell, 33/2T). Técnico: César Lucena (interino; Jair Ventura testou positivo pra Covid-19)

Histórico geral de Santos x Sport (todos os mandos)
49 jogos
12 vitórias pernambucanas (24,4%)
15 empates (30,6%)
22 vitórias paulistas (44,8%)

Histórico de Santos x Sport pela Série A (todos os mandos)
40 jogos
11 vitórias pernambucanas (27,5%)
11 empates (27,5%)
18 vitórias paulistas (45,0%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueiroa):

Abaixo, assista aos gols da partida, através do perfil oficial do Brasileirão no Twitter.


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