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Entre Série A e Libertadores, Pedro marcou nos últimos 5 jogos. Foto: Jorge Rodrigues/AGIF, via CBF.

Na tabela, um duelo entre o 4º e o 5º. Em termos econômicos, a verdadeira disparidade, com R$ 650 milhões de previsão orçamentária no Flamengo e apenas R$ 37 milhões no Sport (ou 5,6% do adversário), em cifras já revisadas sob os efeitos da pandemia. Neste cenário, seria mesmo difícil, apesar do bom desempenho no 1T. Dentro da proposta do Sport, a primeira metade da peleja no Maracanã foi até boa.

Numa obediência tática impressionante, mesmo diante do campeão brasileiro, o time fechou bem o meio e forçou o Fla a explorar as pontas, com o visitante bem na bola área – exceção feita a uma cabeçada frontal de Pedro, numa defesaça de Poli aos 27 minutos. Tocando a bola de forma cadenciada, consciente do desafio técnico, o leão procurou brechas na zaga carioca e, pressionando a marcação, até construiu boas chances, com 3 x 2 até o intervalo – embora o scout no período tenha sido 8 x 6 para o Fla.

No entanto, a contínua queda de produção no 2T nos três jogos anteriores (mesmo vencendo) já havia deixado o alerta para a retomada. E, para completar, houve uma mudança forçada por lesão que tirou o time do eixo. Sander sentiu e foi substituído por Juba. Não que o jovem lateral-esquerdo tenha cometido falhas individuais graves, mas a sua entrada desarrumou completamente o sistema defensivo (além da lesão de Patric), com Gerson tendo mais espaço para pensar o jogo. E com mais facilidade o Fla chegou. E chegou valendo, na brecha dada.

Na jogada aérea, marcou 3 gols em 14 minutos, com Pedro (2x) e Gustavo Henrique numa cobrança de escanteio com falha de posicionamento da zaga. Mesmo sem nomes como Arrascaeta, Everton Ribeiro e Gabigol, entre convocações e lesão, o clube carioca escalou um grande time e construiu uma grande vitória, 3 x 0. Quanto ao Sport, a quebra na sequência após quatro rodadas pontuando. É até um lembrete das dificuldades desta longa Série A. Analisando friamente, porém, o time pernambucano volta ao Recife com 3 pontos em dois jogos difíceis fora de casa (vs Bahia e Fla). Agora, parte para dois jogos na Ilha (vs Botafogo e Inter), ambos pontuáveis, numa condição recuperação imediata, apesar do baque no Rio.

Sport em 14 rodadas na Série A de 2020
Mandante (6 jogos, 12 pts e 66.6%): 4V, 0E e 2D
Visitante (8 jogos, 8 pts e 33.3%): 2V, 2E e 4D

Escalação do Flamengo (melhores: Pedro, Gerson e Bruno Henrique)
Hugo; Isla, Gustavo Henrique, Natan e Filipe Luís (Renê, 31/2T); Thiago Maia, Willian Arão, Gerson (Pepê, 40/2T) e Diego (Matheuzinho, 35/2T); Bruno Henrique (Vitinho, 31/2T) e Pedro (Lincoln, 35/2T). Técnico: Domenec Torrent

Escalação do Sport (melhor: Marquinhos; piores: Juba, Patric e Mugni)
Luan Polli; Patric, Maidana, Adryelson e Sander (Luciano Juba, intervalo); Marcão, Ricardinho, Lucas Mugni (Barcia, 13/2T) e Thiago Neves (Jonatan Gómez , 34/2T); Marquinhos (Rogério, 27/2T) e Brocador (Maxwell, 34/2T). Técnico: Jair Ventura

Histórico geral de Flamengo x Sport (todos os mandos)*
51 jogos
15 vitórias pernambucanas (29,4%)
11 empates (21,5%)
25 vitórias cariocas (49,0%)
* Ainda houve um W.O. a favor do Sport em 27/01/1988

Histórico de Flamengo x Sport pela Série A (todos os mandos)*
39 jogos
11 vitórias pernambucanas (28,2%)
8 empates (20,5%)
20 vitórias cariocas (51,2%)
* Ainda houve um W.O. a favor do Sport em 27/01/1988

Curiosidade
O último triunfo leonino sobre o Mengo lá no Mário Filho foi há 20 anos, em 14 de outubro de 2000, quando fez 2 x 1 no Brasileiro. Na história, este foi o 38º jogo oficial do Sport no Maracanã. Agora, o scout é de 8V, 8E e 22D. E metade da lista foi justamente contra o Flamengo, com 3V, 4E e 12D.

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueiroa):

Abaixo, assista aos gols da partida, através do perfil oficial do Brasileirão no Twitter.


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