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No 2T, Patric atuou como meia, com Prata sendo o lateral-direito. Foto: Anderson Stevens/Sport.

O jogo era dificílimo, mas, ainda assim, esteve ao alcance do Sport. Ascendente no Brasileirão, o Grêmio acabara de ser eliminado na Libertadores ao sofrer uma goleada do Santos. O resultado pressionou o time no Recife. Em vez de uma escalação morna, comum nos jogos do tricolor fora de casa, antes dos mata-matas, Renato Gaúcho acionou quase todos os titulares – dos mais conhecidos, só Geromel e Diego Souza ficaram no banco, visando a semi da Copa do Brasil.

Obviamente, isso aumentou bastante o desafio técnico do Sport, que jogaria fechado como no 1º turno, quando teve apenas 28% de posse. Na Ilha, isso só se repetiu no 1T, pois o leão abriu o placar cedo, aos 10 minutos, num contragolpe puxado por Mugni, que tabelou com Patric e tocou para Dalberto fazer o seu primeiro gol no clube. Se o mandante já seria reativo, imagine em vantagem. Assim, o visitante teve quase 70% de posse até o intervalo, mas forçou além da conta na bola aérea – como em Porto Alegre. E o desempenho foi o mesmo, nulo.

No 2T o cenário de “surpresa”, no viés pernambucano, realmente se abriu, após a expulsão do zagueiro Kannemman logo aos 5 minutos, numa falta dura em Marcão. O Sport já havia voltado mais presente no campo ofensivo e assim continuou com a vantagem numérica, aumentando a posse – terminaria com 43%. Teve três boas oportunidades para ampliar, mas parou em duas substituições. Primeiro na entrada de Thaciano, pois Jean Pyerre estava apagado. O time gaúcho passou a tocar melhor a bola, com aproximação da área leonina.

O Grêmio forçou e conseguiu um pênalti, cometido por Marcão – o VAR acertou. Pepê empatou aos 27 minutos e dali até o final, num jogo franco, o Sport ensaiou um risco – aquele imaginado previamente. Pois a outra troca ruim foi do próprio Sport, com a saída de Marcão para a entrada do centroavante Mikael, numa escolha tática não aplicável ao momento – o volante, apesar da falha capital, vinha muito bem. Sem surpresa, o time ficou mais vulnerável. E assim o scout de finalizações neste empate acabou em 13 x 9 para o Grêmio.

Entre a razão e a emoção sobre o empate
Antes de a bola rolar, dificilmente o empate contra o Grêmio não seria visto como interessante. Porém, pelo roteiro, o 1 x 1 terminou amargo para o Sport neste sábado. Só que vale ter frieza sobre o resultado, com a equipe de Jair pontuando pela 2ª rodada seguida, mantendo ao menos 1 ponto acima do Z4 – saberemos no domingo, pois no apito final a vantagem era de 4 pontos. E também pelo futebol apresentado em sequência, bom diante de um concorrente do Z4 (Coxa) e competitivo contra uma das melhores equipes da Série A, onde vem numa sequência de 7V e 4E.

Sport em 26 rodadas na Série A de 2020
Mandante (13 jogos, 19 pts e 48,7%): 6V, 1E e 6D
Visitante (13 jogos, 10 pts e 25.6%): 2V, 4E e 7D

Escalação do Sport (melhores: Mugni, Marcão e Patric; pior: Marquinhos)
Luan Polli; Patric, Maidana, Adryelson e Júnior Tavares; Marcão (Mikael, 34/2T), Ronaldo (Betinho, 21/2T), Lucas Mugni (Ricardinho, 46/2T) e Thiago Neves; Marquinhos (Prata, intervalo) e Dalberto. Técnico: Jair Ventura

Escalação do Grêmio (melhores: Thaciano, Pepê e Geromel; pior: Kannemann)
Vanderlei; Victor Ferraz; Rodrigues, Kannemann e Bruno Cortez; Matheus Henrique, Lucas Silva (Geromel, 15/2T) e Jean Pyerre (Thaciano, 21/2T); Pepê, Churin (Darlan, 32/2T) e Ferreira (Luiz Fernando, 15/2T). Técnico: Renato Gaúcho

Histórico geral de Sport x Grêmio (todos os mandos)
52 jogos
13 vitórias rubro-negras (25,0%)
15 empates (28,8%)
24 vitórias gaúchas (46,1%)

Histórico de Sport x Grêmio pela Série A (todos os mandos)
45 jogos
12 vitórias rubro-negras (26,6%)
12 empates (26,6%)
21 vitórias gaúchas (46,6%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Fred Figueiroa e Geraldo Rodrigues):

Abaixo, assista aos gols da partida, através do perfil oficial do Brasileirão no Twitter.


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