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Sem dúvida alguma, Maílson foi o melhor jogador da partida, decisivo. Foto: Kely Pereira/Sport.

O Ceará foi o primeiro adversário de Série A enfrentado pelo Sport em 2022. Possivelmente, também deverá ser um dos melhores até o fim do ano. Em campo, correspondeu durante boa parte dos 101 minutos – foram 11 de acréscimo, tempo justo. O vozão dominou as ações, com 63% de posse no 1T, ocupando o campo ofensivo e trocando passes rápidos, diante de um visitante com dobras nas duas laterais e tentando buscar uma forma melhor de se defender.

E isso ficou claro desde o início, pois na prática não atacou no Castelão. Pra não se arriscar, por não conseguir reagir e na reta final pela inferioridade numérica. Considerando as peças à disposição nesta noite, com a ausência de dois volantes vindos do próximo alvinegro, até achei que Florentín montou bem, mas a execução foi problemática. A pressão foi além da conta.

Sobre isso, basta dizer que Maílson fez uma sequência de 5 defesas (4 excelentes) em apenas 23 minutos. Lances que oscilaram entre construções ofensivas do qualificado time do Ceará e displicências absurdas na saída de jogo do visitante (uma delas, com Everton Felipe de calcanhar, foi a inacreditável). O Ceará foi para vestiário sob aplausos, pois jogou bem de fato. Zé Roberto deu trabalho demais dentro da área, ajudando no scout de 11 x 2 em finalizações.

Na retomada, o volume de jogo seguiu, mas as infiltrações diminuíram, com o time pernambucano se fechando sem puder algum. Forçado a levantar bolas na área, o mandante seguiu consagrando Maílson, de 1,97m e que vinha num mau início de ano. Desta vez, foi excepcional, sem ressalvas. A expulsão de Alemão aos 30, parando um jogada em outra saída errada, esta de Ronaldo, fez o campo virar uma ladeira, onde cabia ao Ceará apenas descer, tamanha a facilidade para cruzar o campo. Lutou muito, mas não furou a defesa leonina e ouviu vaias no apito final, com o placar escolhido pelo Sport antes de a bola rolar.

Ponto importante para a Copa do Nordeste, onde ambos seguem no G4, mas com um desempenho que não pode balizar o restante do ano. Até porque se for, serão dez meses de sofrimento. Ao menos hoje, para o Sport, terminou num resultado satisfatório.

Escalação do Ceará (melhores: Zé Roberto e Mendonza; pior: Lima)
João Ricardo; Michel Macedo, Messias (Gabriel Lacerda), Luiz Otávio e Victor Luís; Fernando Sobral, Richard Coelho (Gabriel Santos) e Lima; Vina (Erick), Stiven Mendoza (Cléber) e Zé Roberto (Iury Castilho). Técnico: Tiago Nunes

Escalação do Sport (melhores: Maílson e Thyere e piores: Everton Felipe e Juba)
Maílson; Fábio Alemão, Rafael Thyere, Chico e Sander; Ronaldo Henrique, Blas Cáceres e Everton Felipe (Ítalo); Ezequiel, Luciano Juba e Javier Parraguez (Flávio e depois Sabino). Técnico: Gustavo Florentín

Histórico geral de Ceará x Sport (todos os mandos)
63 jogos
27 vitórias rubro-negras (42,8%)
19 empates (30,1%)
17 vitórias alvinegras (26,9%)

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