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O volante Patrick foi o melhor da partida. Atacando, por sinal. Foto: Ricardo Duarte/Internacional.

Após 3 vitórias seguidas, 3 derrotas seguidas. O bom momento estabelecido em 4 de outubro, com o resultado positivo em Salvador, transformou-se, novamente, em aperreio. Foram apenas dez dias de lá pra cá, com uma goleada no Maracanã, diante do Fla, e duas derrotas consecutivas na Ilha do Retiro.

Justamente no momento em que a tabela apontava a chance de manutenção da recuperação, o rubro-negro acabou superado. Entre erros individuais, nervosismo e escolhas erradas de Jair Ventura e domínio do visitante, foram sete gols sofridos – ou dez considerando a má sequência. Assim, levando em conta o potencial ofensivo limitado do leão, não havia como pontuar. Diante do colorado, brigando pela liderança e com defesa menos vazada do Brasileirão, o Sport foi atropelado: 3 x 5. Em dois momentos o time pernambucano chegou ficar perto de buscar o empate, com 1 x 2 e 2 x 3, mas o excesso de erros na noite, diante de um adversário qualificado tecnicamente, resultou num revés difícil de digerir.

No 1T, apesar de ter concedido poucas chances ao time gaúcho, apenas 4, ainda sofreu 2 gols, após uma saída errada de Marcão e num gol contra de Adryelson. No ataque, à parte da cabeçada certeira de Marquinhos pouco antes do intervalo, a bola chegava e voltava, com Hernane incapaz de dar prosseguimento às jogadas – como nas partidas anteriores.

No 2T, com Barcia no lugar do camisa 9, o Sport melhorou, diminuiu e chegou a ter uma boa chance para empatar, com o próprio uruguaio, mas a consistência no meio-campo já havia ido embora. Apesar da correção na escalação em relação ao jogo contra o Bota, a entrada de Junior Tavares no lugar de Ricardinho, aos 15, desmontou o time. O lateral/volante entrou mal, tanto no passe como na marcação. E os gols do Inter, não só por isso, foram saindo. Dos cinco gols, dois foram do ex-volante leonino Patrick, que nem precisou atuar nos 90 minutos. Assim como o artilheiro da Série A, Thiago Galhardo (13 gols), acionado por apenas meia hora.

No finzinho, um “fato positivo” para o Sport, com o gol do centroavante Mikael, revelado pelo clube e de volta após uma passagem no Confiança. Considerando a fase do centroavante titular, já é “alguma coisa” – além de Barcia. Para a estrutura tática voltar a funcionar (e pode), é preciso que Jair Ventura enxergue melhor as peças à disposição (até porque são poucas).

Sport em 16 rodadas na Série A de 2020
Mandante (8 jogos, 12 pts e 50.0%): 4V, 0E e 4D
Visitante (8 jogos, 8 pts e 33.3%): 2V, 2E e 4D

Escalação do Sport (melhor: Mugni; piores: Hernane, Juba e Jr. Tavares)
Luan Polli; Patric, Maidana, Adryelson e Luciano Juba; Marcão, Ricardinho (Júnior Tavares, 15 /2T), Lucas Mugni (Ronaldo Henrique, 37/2T) e Thiago Neves (Jonatan Gómez, 37/2T); Marquinhos (Mikael, 31/2T) e Brocador (Barcia, intervalo). Técnico: Jair Ventura

Escalação do Internacional (melhores: Patrick, Moledo e Edenílson)
Marcelo Lomba; Rodinei, Rodrigo Moledo, Victor Cuesta e Uendel; Rodrigo Lindoso (Rodrigo Dourado, 24/2T), Edenílson, Patrick (Zé Gabriel, 33/2T) e Marcos Guilherme; Leandro Fernández (Yuri Alberto, 17/2T) e Abel Hernández (Thiago Galhardo, 17/2T). Técnico: Eduardo Coudet

Histórico geral de Sport x Internacional (todos os mandos)*
43 jogos
9 vitórias rubro-negras (20,9%)
16 empates (37,2%)
18 vitórias gaúchas (41,8%)
* Ainda houve um W.O. a favor do Sport em 24/01/1988

Histórico de Sport x Internacional pela Série A (todos os mandos)*
37 jogos
8 vitórias rubro-negras (21,6%)
13 empates (35,1%)
16 vitórias gaúchas (43,2%)
* Ainda houve um W.O. a favor do Sport em 24/01/1988

Curiosidade
Esta foi a 2ª vez que o Inter marcou cinco gols no Sport dentro da Ilha. Em 2007, o colorado venceu por 5 x 1. Aquela ainda é a maior goleada sofrida pelo leão como mandante no Brasileirão.

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami e Fred Figueiroa):

Abaixo, assista aos gols da partida, através do perfil oficial do Brasileirão no Twitter.


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