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Vitor Silva/SS Press/BFR

O “esforço” foi grande, ao longo de 80 dias. Nesse período, o Sport se distanciou das vitórias no Brasileirão – até ali, havia vencido 5x em dez rodadas. Houve a parada para a Copa do Mundo, mas o mês de treinamentos não adiantou. Nem mesmo a chegada de um novo técnico, pelo visto, com Eduardo Baptista perdendo a terceira seguida. E assim, após o revés no Rio de Janeiro, diante do Botafogo, o Sport entrou na zona de rebaixamento.

Num sábado com cinco jogos na Série A, a vitória do Atlético-PR sobre o Grêmio, pouco antes, já deixava a equipe pernambucana no Z4, restando uma reação no estádio Nilton Santos (ao menos o empate). Embora tenha conseguido ir para o intervalo segurando a igualdade sem gols, graças a Magrão, o time voltou com os mesmos erros que minaram esta campanha.

Falta qualidade na saída de bola, com os erros gerando inúmeros contragolpes, alguns deles só evitados com escanteios. Além das oportunidades na bola parada, o adversário acaba encontrando um sistema defensivo travado, que não acompanha – o gol de Carli aos 16/2T, numa cabeçada após um escanteio curto na pequena área deve ter irritado bastante o treinador leonino. É verdade que o Sport jogou com dois laterais improvisados, o zagueiro Ernando na esquerda e o meia Gabriel na direita, mas o mínimo esperado num cenário assim é a atenção redobrada. Não houve, com a pegada muito aquém do nível de competitividade exigido na elite nacional.

Com 2 x 0 definido após o gol de Aguirre (num contra-ataque, claro), o Sport chegou a 11 (!) rodadas sem vencer. Igualou o seu pior desempenho nos pontos corridos, mas com um agravante: o número de derrotas, 9. Não por acaso, o rubro-negro somou apenas 2 dos últimos 33 pontos disputados. O Z4 é plenamente justificável e a reação já passou da hora…

Escalação do Sport (melhor: 1 Magrão; piores: 1 Rogério, 2 Marlone, 3 Gabriel)
Magrão, Gabriel, Ronaldo Alves, Durval e Ernando; Deivid (Rafael Marques, 31/2T), Fellipe Bastos e Marlone (Michel Bastos, 19/2T); Rogério, Hernane e Morato (Andrigo, 20/2T)

O jejum de vitórias do leão na Série A (2E e 9D)
1º) 09/06 – Sport 2 x 3 Vasco (São Januário – fora)
2º) 13/06 – Sport 0 x 0 Grêmio (Ilha)
3º) 18/07 – Sport 0 x 1 Ceará (PV -fora)
4º) 22/07 – Sport 1 x 2 Fluminense (Ilha)
5º) 26/07 – Sport 0 x 1 Vitória (Barradão – fora)
6º) 29/07 – Sport 1 x 4 Flamengo (Maracanã – fora)
7º) 05/08 – Sport 1 x 1 Chapecoense (Ilha)
8º) 12/08 – Sport 1 x 3 São Paulo (Ilha)
9º) 18/08 – Sport 0 x 3 Santos (Vila Belmiro – fora)
10º) 22/08 – Sport 0 x 2 América-MG (Ilha)
11º) 25/08 – Sport 0 x 2 Botafogo (Nilton Santos – fora)

Os maiores jejuns do Sport na Série A (pontos corridos)
2018 – 11 jogos, com 2 empates e 9 derrotas (6,0%)
2012 – 11 jogos, com 4 empates e 7 derrotas (12,1%)
2009 – 10 jogos, com 2 empates e 8 derrotas (6,6%)
2015 – 10 jogos, com 6 empates e 4 derrotas (20,0%)

Histórico geral de Botafogo x Sport (todos os mandos)
44 jogos
10 vitórias pernambucanas (22,7%)
11 empates (25,0%)
23 vitórias cariocas (52,2%)

Histórico de Botafogo x Sport pela Série A (todos os mandos)
31 jogos
9 vitórias pernambucanas (29,0%)
8 empates (25,8%)
14 vitórias cariocas (45,1%)

A análise do Podcast 45 Minutos (Cassio Zirpoli, Celso Ishigami, Fred Figueiroa e Lucas Fitipaldi)

Vitor Silva/SS Press/BFR


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