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A torcida do carcará comemorando a virada e o salto na tabela. Imagem: Premiere/reprodução.

Na ficha do jogo, abaixo, citei apenas três jogadores entre os piores do Sport, mantendo o padrão do blog. Entretanto, a lista rubro-negra, nesta partida, é enorme. Praticamente nada funcionou. No Cornélio de Barros, o time atuou com o time principal, mas acabou sendo derrotado pelo Salgueiro por 2 x 1.

A virada tirou o atual campeão da zona de classificação do Pernambucano, com apenas 7 pontos em 18. E olhe que estamos falando de um G6 entre dez times, já com seis rodadas – por sinal, os não classificados disputarão um quadrangular contra o descenso. Rendimento lamentável, mesmo com as escalações mistas. E nem foi o caso desta noite.

O técnico Daniel Paulista mandou a força máxima disponível, mas isso não foi traduzido em domínio. O jogo foi bem disputado e diria que na maior parte do tempo o time sertanejo foi, de fato, mais organizado. Porém, o Sport saiu na frente num raro momento de controle. O lance, com a participação de Mugni, Brocador e Barcia (que marcou o 3º gol em 2020), passou uma falsa imagem de que a qualidade técnica faria a diferença. Só que a trama foi rara por parte do Sport. Pior, a vantagem durou pouquíssimo, com Sander cometendo um pênalti – estava com braço aberto demais. Muller Fernandes empatou e deixou o 2T em aberto.

Na retomada, o visitante caiu bastante. Física, técnica e taticamente. Foi uma atuação horrorosa. A entrada de Jean Patrick não adiantou e as outras mexidas pouco acrescentaram. Enquanto isso, o Salgueiro manteve o mesmo time por 84 minutos, até virar o placar. Numa bola aérea, calo leonino, Muller cabeceou no travessão e Renato pegou o rebote.

Chutão e jejum
Do gol da virada até o fim, aos 49, o Sport tentou reagir na base do chutão, com o ataque brigando pela bola. Só ajudou o Salgueiro a segurar o 2 x 1 e subir para o 3º lugar no turno. E aumentou o jejum do Sport para oito partidas. Na temporada, o desempenho geral, somando todas as competições, é de 2V, 7E e 3D em 12 jogos, nenhum deles contra adversários da Série A….

Escalação do Salgueiro (melhores: 1 Muller, 2 Renato; pior: Tarcísio)
Tanaka; Sinho, Ranieri, Artur e Daniel Rodrigues; Bruno Sena, Tarcísio (Bruce, 39/2T) e Renato (Thomas Anderson, 46/2T); Willian Dalto, Muller Fernandes (Raimundo, 43/2T) e Willian Anicete. Técnico: Daniel Neri

Escalação do Sport (melhor: Barcia; piores: 1 Prata, 2 Betinho, 3 Ewandro)
Luan Polli; Prata, Cleberson, Adryelson e Sander; João Igor, Betinho (Jean Patrick, intervalo) e Lucas Mugni (Marquinhos, 26/2T); Ewandro (Yan, 9/2T), Brocador e Leandro Barcia. Técnico: Daniel Paulista

Histórico geral de Salgueiro x Sport (todos os mandos)
38 jogos
20 vitórias rubro-negras (52,6%)
10 empates (26,3%)
8 vitórias salgueirenses (21,0%)

O jejum rubro-negro em fevereiro (5E e 3D)
1º) 01/02 – Sport 1 x 1 Vitória (Nordestão)
2º) 04/02 – Sport 1 x 1 Retrô (Estadual)
3º) 06/02 – Sport 2 x 2 Imperatriz (Nordestão)
4º) 09/02 – Decisão 0 x 0 Sport (Estadual)
5º) 12/02 – Brusque 2 x 1 Sport (Copa do Brasil)
6º) 15/02 – Náutico 2 x 0 Sport (Nordestão)
7º) 22/02 – América-RN 1 x 1 Sport (Nordestão)
8º) 26/02 – Salgueiro 2 x 1 Sport (Estadual)

A análise do Podcast 45 Minutos (Fred Figueiroa e Lucas Liausu, a partir do minuto 43):


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