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Reforços para o Pernambucano 2025

Alguns reforços dos principais concorrentes ao título da 111ª edição. Imagens: divulgação.

Em 2025, o futebol pernambucano terá cinco clubes espalhados no Campeonato Brasileiro. O Sport subiu da B pra A, o Náutico permaneceu na Série C, mas agora com a companhia do Retrô, que foi o campeão da Série D, e a última divisão terá a presença de Santa Cruz e Central. Portanto, quatro desses cinco clubes estão numa divisão melhor neste ano. Isso reflete bastante nas folhas do Campeonato Pernambucano, que irá ocupar o calendário nos três primeiros meses, antecedendo o Brasileirão. O gasto mensal deste quinteto deve chegar a R$ 8,7 milhões, com aumento bruto de R$ 4,3 mi sobre a edição anterior. Alta de 97,7%.

Leão terá gasto salarial recorde

Sem surpresa, o Sport segue com a maior folha da competição – foi assim em todos os levantamentos do blog. Na verdade, o rubro-negro, que é o atual bicampeão pernambucano, deverá ter um valor muito acima que a soma de todos os concorrentes no Estadual. Em 2024, o Leão começou com uma folha mensal de R$ 2,5 milhões. Em novembro, quando obteve o acesso na Segundona, a cifra já estava em R$ 4,3 milhões, um dado informado pelo presidente leonino, Yuri Romão. O valor bruto foi dito numa entrevista ao Canal do Nicola.

Pouco depois, em 16 dezembro, o mandatário afirmou, em seu discurso após a reeleição no clube, que a folha de 2025 será de pelo menos R$ 6 milhões, subindo em R$ 1,7 mi (+39,5%). Porém, admitiu que o valor “para não correr risco” na Série A seria de “R$ 8,5 milhões a R$ 9 milhões”, com a direção tendo que captar receitas complementares. Nesta publicação, listei o valor inicial desta temporada, de R$ 6 milhões, que já é o maior da história do Sport – mas com a ressalva que o clube da Ilha utilizará o time Sub 20 nas primeiras rodadas do PE.

Retrô passou de R$ 1 milhão

Pelo segundo ano consecutivo, o Retrô aparece com a segunda maior folha do estado. Indo para a sexta participação na elite local, o clube-empresa de Camaragibe cruzou a barreira de R$ 1 milhão por mês. De acordo com o dono do Retrô, Laércio Guerra, o clube poderá chegar até R$ 1,2 milhão em sua estreia na Terceirona. Não por acaso, tem como meta disputar o título pernambucano, que seria inédito, e participar da fase principal da Copa do Nordeste.

Também na Série C, o Náutico foi o único clube pernambucano que não saiu do canto no Brasileirão. Inclusive, disputará a mesma divisão pela terceira vez. Num processo de reorganização, com o Timbu tendo já a assinatura de uma proposta não vinculante para a SAF, o clube dos Aflitos começa a temporada com uma folha levemente maior. Subiu de R$ 600 mil para R$ 700 mil. É improvável que a SAF seja implantada ainda no PE 2025. Com isso, observando as projeções iniciais dos clubes, caiu para o 4º lugar em relação aos salários.

Santa Cruz e Central voltam após 9 meses

Afinal, o Santa Cruz poderá ter um gasto mensal de até R$ 800 mil, mesmo na Série D, conforme dito pelo diretor Allan Araújo à reportagem da Folha de Pernambuco. Curiosamente, tanto Santa Cruz quanto Central, presentes na quarta divisão, estavam parados há nove meses devido à falta de calendário de competições nacionais. Com a garantia da Série D de 2025, terão um ano cheio. A Patativa estima a mesma folha da edição passada do Pernambucano, mas o tricolor projeta um valor maior. Na verdade, o dobro.

Somente com os atletas, o clube do Arruda deverá gastar R$ 450 mil por mês. A comissão técnica deve demandar mais R$ 350 mil. Isso estaria na previsão orçamentária, sem incrementos em caso de avanço no Nordestão. Nesta publicação, então, trago a evolução das quatro maiores folhas salariais do Campeonato Pernambucano de 2020 a 2025, sempre com os mesmos nomes. Eis a ordem da nova edição: 1º) R$ 6,0 milhões no Sport, 2º) R$ 1,0 milhão no Retrô, 3º) 800 mil no Santa, 4º) R$ 700 mil no Náutico e 5º) R$ 200 mil no Central.

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A seguir, as maiores folhas das últimas seis edições do Estadual, em ordem cronológica. Todas estão com os valores nominais. Entre parênteses, a divisão nacional de cada clube no ano.

Maiores folhas no Pernambucano 2020

1º) R$ 1,2 milhão: Sport (Série A)
2º) R$ 500 mil: Náutico (Série B)
3º) R$ 450 mil: Santa Cruz (Série C)
4º) R$ 400 mil: Retrô (sem série)
Soma das quatro maiores folhas: R$ 2,55 milhões; Salgueiro campeão

Maiores folhas no Pernambucano 2021

1º) R$ 2,5 milhões: Sport (Série A)
2º) R$ 700 mil: Náutico (Série B)
3º) R$ 400 mil: Santa Cruz (Série C)
4º) R$ 200 mil: Retrô (Série D)
Soma das quatro maiores folhas: R$ 3,80 milhões; Náutico campeão

Maiores folhas no Pernambucano 2022

1º) R$ 2,0 milhões: Sport (Série B)
2º) R$ 720 mil: Náutico (Série B)
3º) R$ 350 mil: Santa Cruz (Série D)
4º) R$ 250 mil: Retrô (Série D)
Soma das quatro maiores folhas: R$ 3,32 milhões; Náutico campeão

Maiores folhas no Pernambucano 2023

1º) R$ 1,8 milhão: Sport (Série B)
2º) R$ 400 mil: Náutico (Série C)
3º) R$ 300 mil: Retrô (Série D)
4º) R$ 250 mil: Santa Cruz (Série D)
Soma das quatro maiores folhas: R$ 2,75 milhões; Sport campeão

Maiores folhas no Pernambucano 2024

1º) R$ 2,5 milhões: Sport (Série B)
2º) R$ 700 mil: Retrô (Série D)
3º) R$ 600 mil: Náutico (Série C)
4º) R$ 400 mil: Santa Cruz (sem série)
Soma das quatro maiores folhas: R$ 4,20 milhões; Sport campeão

Maiores folhas no Pernambucano 2025

1º) R$ 6,0 milhões: Sport (Série A)
2º) R$ 1,0 milhão: Retrô (Série C)
3º) R$ 800 mil: Santa Cruz (Série D)
4º) R$ 700 mil: Náutico (Série C)
Soma das quatro maiores folhas: R$ 8,50 milhões


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