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O início do jogo não teve o VAR, devido à visibilidade. Foto: Fernando Alves/Juventude.

Na frieza dos números, e estamos falando de um jogo com 11 graus no termômetro, o Sport fez uma boa partida em Caxias do Sul, com 13 x 8 em finalizações diante do Juventude. Porém, foi nítida a diferença de desempenho entre os dois tempos – inclusive para o telespectador, pois a neblina cobriu o campo em boa parte do jogo. No 1T, 6 x 1 em finalizações. No 2T, 7 x 7.

Do bom encaixe com a mesma formação que venceu o Grêmio, neutralizando o adversário e criando chances em contragolpes em velocidade, pelos dois lados, à reposição ruim (Maxwell entrou muito mal, justificando em parte a titularidade de Moccelin) e a perda do controle da partida – embora o mandante tenha escapado de uma expulsão clara de Vitor aos 15/2T. Num jogo pontuável e essencial na disputa contra o rebaixamento, desde já, o time pernambucano acabou sucumbindo na reta final. Da forma que a Série A não perdoa. Num erro bobo.

Embora já estivesse atacando menos, por falta de capacidade, o Sport ainda ensaiava alguma coisa na etapa complementar. Naquele lance, era limpar a jogada e dar o último gás, como fez Hayner. Ou, melhor dizendo, tentou. Aos 37 minutos, o lateral puxou a jogada pela direita, com o campo aberto. O passe na esquerda era certo, fácil e mais letal. Pois ele tentou à frente, com a marcação próxima, e errou. O time gaúcho recuperou a bola, tabelou e chegou à área rubro-negra, com o grandalhão Matheus Peixoto, ex-Sport, acertando um bico no bololô, 1 x 0.

Foi o gol da primeira vitória alviverde no Brasileirão. Até então, tinha tinha duas derrotas em dois jogos em casa. Depois disso, Louzer promoveu uma mudança tripla, abrindo mão dos três zagueiros. Porém, já era tarde. Não, o Sport não perdeu pelo esquema. Perdeu pelo banco, que não vem dando conta no 2T, e por seguir errando em momentos-chave. Assim como ocorreu no Castelão, o vacilo no Alfredo Jaconi custou mais um pontinho fora de casa. Não por acaso, o Sport chega à 3ª derrota nos últimos 4 jogos, sem conseguir engrenar.

Sport em 5 rodadas na Série A de 2021
Mandante (2 jogos, 3 pts e 50.0%): 1V, 0E e 1D
Visitante (3 jogos, 1 pt e 11.1%): 0V, 1E e 2D

O desempenho do leão nos 5 primeiros jogos na Série A (pontos corridos)
2007 – 4 pontos (1V, 1E e 3D; 18º lugar)
2008 – 8 pontos (2V, 2E e 1D; 6º lugar)
2009 – 5 pontos (1V, 2E e 2D; 15º lugar)*
2012 – 5 pontos (1V, 2E e 2D; 14º lugar)*
2014 – 10 pontos (3V, 1E e 1D; 3º lugar)
2015 – 11 pontos (3V, 2E e 0D; 3º lugar)
2016 – 4 pontos (1V, 1E e 3D; 18º lugar)
2017 – 7 pontos (2V, 1E e 2D; 11º lugar)
2018 – 7 pontos (2V, 1E e 2D; 12º lugar)*
2020 – 4 pontos (1V, 1E e 3D; 17º lugar)
2021 – 4 pontos (1V, 1E e 3D; 15º lugar)
* Caiu de divisão

Escalação do Juventude (melhor: Castilho; pior: Vitor Mendes)
Marcelo Carné; Michel, Vitor Mendes, Rafael Forser e William Matheus; Elton, Guilherme Castilho (Marcos Vinícius, 19/2T) e Wescley (Didi, 42/2T); Chico (Capixaba, 32/2T), Matheus Peixoto (Fernando Pacheco, 42/2T) e Paulinho Bóia (Mattheus Jesus, 19/2T). Técnico: Marquinhos Santos

Escalação do Sport (melhores: Thiago Lopes e Maílson; piores: Maxwell, Hayner e André)
Maílson; Rafael Thyere, Maidana (Tréllez, 39/2T) e Sabino; Hayner (Patrick, 39/2T), Sander, Marcão e Thiago Lopes (Ricardinho, 23/2T); Paulinho Moccelin (Maxwell, 15/2T), André e Marquinhos (Everaldo, 39/2T). Técnico: Umberto Louzer

Histórico geral de Juventude x Sport (todos os mandos)
13 jogos*
4 vitórias rubro-negras (30,7%)
4 empates (30,7%)
5 vitórias gaúchas (38,4%)
* Em 6 jogos no Sul, o Juventude tem 3V e 3E

Histórico de Juventude x Sport pela Série A (todos os mandos)
11 jogos
3 vitórias rubro-negras (27,2%)
3 empates (27,2%)
5 vitórias gaúchas (45,4%)

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A análise do Podcast 45 Minutos sobre a partida (do tempo 2h06 até 2h55):


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