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A medalha de ouro da Olimpíada de 2020, com a representação de Nice, a deusa grega da vitória.

As medalhas dos Jogos Olímpicos de Tóquio foram produzidas a partir da reciclagem, numa escala enorme. Em 2016, no Rio, o material reciclado representou cerca de 30%. Desta vez, todo o metal utilizado na produção das medalhas de ouro, prata e bronze veio de aparelhos eletrônicos descartados pelos japoneses – atendendo a um pedido do comitê organizador local.

Segundo o site oficial do evento, foram 78,9 toneladas de aparelhos recolhidos no Japão, durante dois anos, numa campanha de conscientização. Neste montante, 6,21 milhões de celulares inutilizados! A extração resultou em 32 quilos de ouro, 3,5 toneladas de prata e 2,2 toneladas cobre e zinco, o material necessário para a produção das 5 mil medalhas olímpicas e paralímpicas.

As medalhas de 2020 têm 8,5 centímetros de diâmetro, com um layout escolhido em um concurso com 400 candidatos – vencido por Junichi Kawanishi, cuja ideia “simboliza a energia dos atletas e de todos aqueles que os apoiam”. A medalha de ouro, apesar do nome, tem apenas 6 gramas do metal, enquanto a medalha de prata é, de fato, feita de prata. Já a de bronze é baseada numa liga metálica de cobre (95%), contendo também zinco (5%).

As medalhas obtidas pelos brasileiros
De 1920, quando a delegação brasileira estreou nos Jogos, até 2016, quando sediou o evento, o país ganhou 129 medalhas, sendo 30 ouros, 36 pratas e 63 bronzes. O comitê olímpico brasileiro estima uma delegação de 250 pessoas em Tóquio. Até aqui, não fez projeção de medalhas.

Abaixo, assista ao vídeo sobre a produção das medalhas da 32ª Olimpíada da história.


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